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Cidades

Para engenheiro, faltou prevenção em trecho da Ceará

Redação | 28/12/2009 11:32

O desabamento do asfalto na rua Ceará, em Campo Grande, poderia ter tido menor proporção se o local passasse por manutenção preventiva. A análise é do engenheiro civil Edson Shimabukuro, do Crea/MS (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Mato Grosso do Sul).

Segundo ele, o trecho onde foi aberta a cratera, no sentido Uniderp/Anhanguera ao viaduto da avenida Afonso Pena, já tem histórico de ser um local crítico, devido à confluência das águas pluviais com o córrego Prosa, portanto, não basta apenas a manutenção corretiva.

"Em toda obra de engenharia é feita a previsão, com folga, da capacidade. Porém, em época de chuva, é preciso ter cuidado com a manutenção. E verificar se há avanço da erosão, o que diminui o risco de desabamento", reforça.

Ontem, durante a chuva, o talude (barranco) às margens da cachoeira do córrego Prosa caiu. Desta forma, o aterro desabou sobre a tubulação e a erosão chegou até à faixa amarela que divide os sentidos do fluxo de veículos na pista de rolamento.

Inicialmente, a Seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação) fará obras emergenciais. Mas a solução definitiva depende que a tubulação, por onde passa o Prosa, seja reconstituída. A rua Ceará está interditada desde ontem.

No ano passado, o trecho que desabou passou por obras de drenagem, pois o declive, após a rua 15 de Novembro, sofria constantes alagamentos.

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