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Cidades

Para Sindicato, PM que baleou agente foi imprudente

Redação | 03/11/2010 08:25

O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Mato Grosso do Sul, Fernando Anunciação, classificou como "imprudente" a ação dos policiais militares que atuam na guarda do Estabelecimento Penal de Segurança Máxima de Campo Grande, que, segundo os agentes, resultou no baleamento do oficial penitenciário Lúcio de Oliveira Santos, nesta manhã.

O oficial levou um tiro na perna e está na Santa Casa de Campo Grande, durante uma tentativa de fuga de presos. O estado dele não é grave segundo a assessoria de imprensa da instituição. Ele deve passar pelo centro cirúrgico para fazer a limpeza do local ferido. A bala não ficou alojada.

Apesar de ter afirmado que os policiais da Companhia de Guarda e Escolta contribuíram para frustrar a fuga de dois presos, nesta manhã, o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, disse que foram disparos em uma área que não é considerada de "tiro".

O oficial estava nesse setor, próximo à entrada principal da penitenciária, quando foi atingido. O tumulto durou uma hora e, conforme anunciação, foram disparados vários tiros.

A fuga- A tentativa de fuga de hoje foi a segunda descoberta desde domingo, quando um túnel foi achado. Segundo anunciação, os presos já haviam escavado 8 metros, passando por seis celas.

Eles estavam no meio do caminho para ganhar a rua. O túnel foi localizado no pavilhão 1.

A outra tentativa de fuga, ocorrida hoje cedo, foi no pavilhão 2. Os presos Jean Paulo Araújo e Edilson Oliveira foram surprendidos por agentes penitenciários e policiais militares quando já estavam próximo da muralha.

A intenção deles, segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, era alcançar o telhado do presídio e depois a quadra da Companhia de Escolta e Guarda, que tem um muro mais baixo, para depois escapar pela frente da penitenciária. Há uma guarita da PM próximo do local, mas está desativada. Pelo menos um dos presos, Edilson, já tem registro de fuga anteriro, de outra unidade penal.

Os presos foram recolhidos às celas, foi feita a conferência e agora está sendo realizada uma operação pente-fino. As visitas de advogados estão suspensas.

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