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Cidades

Perícia pede mais prazo para investigar caso Neide Mota

Redação | 10/12/2009 13:42

Peritos do Instituto de Criminalística pediram mais 30 dias para concluir exames considerados indispensáveis à investigação da morte da ex-médica Neide Mota Machado.

A Polícia Civil requisitou exame toxicológico e também em amostra de sangue da ex-médica.

Embora os peritos tenham conseguido aumentar o prazo em 30 dias, a expectativa é que os trabalhos sejam concluídos na metade do tempo.

A Polícia requisitou exame toxicológico, que poderá apontar se alguma substância química causou a morte.

O telefone celular da ex-médica também será submetido à perícia, para tentar identificar pessoas que tenham falado com Neide Mota.

Outro exame aguardado é o grafotécnico, que irá comparar se o papel encontrado no carro da ex-médica foi escrito por ela. Para a análise, um caderno com a grafia de Neide foi apreendido.

Dentro do carro onde ela morreu, estavam duas seringas de 10 ml cada, além de dois frascos com lidocaína, um deles aberto.

O produto é usado como anestésico local para procedimentos simples como os odontológicos.

Existe a suspeita de que a ex-médica tenha trocado a substância dos frascos e substitído a lidocaína por outro medicamento que possa ter provocado uma parada cardíaca.

Neide Mota morreu dentro do veículo Cross Fox, em uma chácara no Jardim Veraneio, na tarde de 29 de novembro. No carro havia um papel com frases que falavam de morte.

A ex-médica é acusada de manter por 20 anos uma clínica de aborto no Centro de Campo Grande.

Uma lista com quase 10 mil nomes de mulheres foi encontrada no local quando a Polícia iniciou as investigações contra ela.

Depois do escândalo, Neide Mota foi impedida de exercer a medicina.

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