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Cidades

Pesquisa revela que 40% das vítimas de crime não procuram a Polícia

Ricardo Campos Jr. | 16/12/2010 11:35

Destes, 20% não acreditam que o crime será solucionado

Uma pesquisa revela que 40,1% das pessoas que são vítimas de algum tipo de crime não procuram a Polícia para comunicar o fato, sendo que desta amostra, 20% disseram não o fazer por não acreditar que o crime será solucionado.

O estudo foi feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) que traçou um perfil das vítimas da criminalidade e sensação de segurança da população entre os anos de 2008 e 2009.

Da população consultada em Mato Grosso do Sul, 2,4% disseram que foram vítimas de roubo, sendo que 47,8% tiveram os celulares levados e 24,2%, documentos e objetos e 21,7% tiveram os veículos roubados.

Das vítimas, 66,2% sofreram o crime em via publica e 18,5% dentro de casa.

Segurança - Em 2009, 64,7% dos homens disseram sentir-se seguros, enquanto 59,4% das mulheres disseram sentir segurança. A população que mais sente desprotegida é a com renda per capta de um quarto de salário mínimo, que corresponde a 5,1% da população.

Com relação à análise por regiões, a Centro Oeste foi a segunda com menor percentual de pessoas que disseram estar seguras em casa com 75,9% das pessoas entrevistadas. A primeira foi a região Norte, que teve 71,6 % das pessoas afirmando falta de segurança na residência.

A pesquisa revelou ainda que 64,6% das pessoas consultadas na região centro-oeste sentem-se seguras no bairro e 54,3% nas cidades.

Dispositivos - A pesquisa também analisou os métodos usados pela população para se precaverem dos crimes. A maioria prefere grades nas janelas (46,5%). Outros 15,1% têm alarmes, o que inclui cercas elétricas, e 26,5% utilizam-se de cães de guarda para prevenir crimes.

Nos apartamentos, os dispositivos de segurança mais usados são os tradicionais interfones e olhos mágicos, 92,2%. Apenas 35,5 preferem colocar fechaduras extras nas portas.

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