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Cidades

PM tentou negociar antes de abrir fogo, diz comerciante

Redação | 21/06/2010 10:05

A tentativa de invasão à floricultura Flores e Folhas, localizada na rua 7 de setembro, no centro de Campo Grande, se soma a vários outros episódios vividos pelos proprietários, atormentados pela presença constante de prostitutas, travestis e usuários de drogas. Hoje o caso acabou com ladrão baleado por um policial militar.

Simone Maria Molin Heberle, de 27 anos, proprietária da floricultura, diz que o soldado Juliano Cândido Pícoli, 24 anos, insistiu com o suspeito pelo menos quatro vezes para que ele levantasse a camiseta, antes de atirar.

Depois de se apresentar como policial e dar ordem para que Jardel Alves de Souza, de 28 anos, parasse e levantasse a camiseta, o rapaz acabou sacando uma pistola de brinquedo e foi baleado no abdômen. "O policial não queria fazer, mas teve que reagir ao ladrão. Como poderia saber que a arma era de brinquedo?", diz a mãe de Simone, Soroles Molin, de 64 anos.

Simone diz que mora nos fundos da loja, com os pais e escutou tudo. "Tudo foi muito rápido não deu tempo de assustar", acrescenta Sorales.

Na vitrine da loja há marcas de tiro e de sangue. Segundo a comerciante foram 12 disparos. A Polícia Civil informou que no local foram encontradas sete cápsulas deflagradas de pistola .40. Segundo Simone, o PM, que não estava em serviço, teria se comprometido a repor os vidros quebrados. A perícia esteve no local.

Tormento

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