PMs vão ao DF para fazer pressão pela PEC do salário
Cerca de 50 policiais militares e bombeiros de Mato Grosso do Sul viajam hoje a Brasília para pressionar pela aprovação da PEC 300 (Proposta de Emenda à Constituição).
A PEC, proposta em 2008 pelo deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), define piso salarial de R$ 4.500 para as categorias. A mobilização nacional pretende que o presidente da Câmara Federal, Michel Temer (PMDB/SP), cumpra a promessa de incluir a apreciação da PEC na pauta de votação.
"O Temer nos prometeu que a PEC seria a primeira a ser colocada em pauta", afirma o presidente da Associação de Subtenentes e Sargentos, Thiago Mônaco Marques. O ônibus com os militares de MS vai partir hoje de Campo Grande, com a previsão de chegar a Brasília na manhã de terça-feira. Conforme a organização, a viagem conta com a participação de militares que estão de folga e inativos.
A mobilização nacional deverá levar entre 10 e 15 mil policiais ao Distrito Federal. Segundo o 1º sargento Thiago Marques, no Estado, o salário de um soldado iniciante é de R$ 1.700. Com a aprovação da PEC, o valor passaria para R$ 4.500. Os novos valores também serão aplicados a pensionistas e inativos.
Mato Grosso do Sul tem 5,7 mil policiais e 1.100 bombeiros na ativa.
O movimento pela aprovação da PEC inclui ações como passeata em Brasília e envio de e-mails e abaixo-assinado para os parlamentares, o que, conforme a agência de notícias da Câmara, já rendeu requerimentos de diversos deputados para que o projeto seja pautado para esta semana.
O projeto original da PEC 300 prevê a equiparação dos salários de policiais e bombeiros de todo o País aos proventos recebidos no Distrito Federal. No fim de 2009, o deputado Francisco Tenório (PMN-AL) pediu a inclusão dos policiais civis na proposta.
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