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Cidades

Polícia apreende 1 t de pescado e 303 kg de maconha em operação

Richelieu de Carlo | 04/06/2017 16:19
Policial Militar Ambiental aborda motorista durante operação. (Foto: Divulgação/Assessoria)
Policial Militar Ambiental aborda motorista durante operação. (Foto: Divulgação/Assessoria)

Cerca de uma tonelada de pescado irregular, 303 kg de maconha, seis armas de fogo e petrechos de pesca foram apreendidos nos três primeiros dias da “Operação Pesca Legal”, ação integrada realizada pelo Governo do Estado na região da Bacia do Rio Paraná.

A operação teve início na quinta-feira (1º) com o objetivo de reprimir a pesca predatória e o comércio irregular de pescado capturado de forma ilegal, com a intensificação no esquema de fiscalização em rios e rodovias da região, contando com equipes fluviais, terrestres e aérea.

Até este domingo (4), quando termina a operação, foram percorridos 11 rios da Bacia do Paraná, sendo vistoriados 157 embarcações e 72 ranchos de pesca.

Por terra, foram realizadas barreiras em seis rodovias estaduais e em duas federais, com 654 veículos vistoriados. Doze peixarias foram vistoriadas; onze pessoas conduzidas à delegacia.

Policiais militares emitiram ainda R$ 20.140,00 em multas e apreenderam diversos petrechos de pesca, armas de fogo, munição, um veículo e 303 kg de maconha.

“Vínhamos recebendo denúncias recorrentes de irregularidades nessa região e resolvemos intensificar as ações de fiscalização na Bacia do Paraná. Organizamos a operação e contamos com o apoio da Marinha, que se integrou à ação”, informou o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck.

De acordo com o secretário, alguns estabelecimentos estariam fraudando seus estoques de pescado, provocando prejuízos ao meio ambiente e ao fisco estadual. Também foram vistoriadas pousadas flutuantes na região para verificar a questão da emissão de resíduos nos rios.

Por esse motivo, toda a ação policial foi acompanhada pelos fiscais do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e da Sefaz (Secretaria de Fazenda). “Todas as irregularidades encontradas receberão o devido encaminhamento no âmbito fiscal e do meio ambiente”, lembrou Verruck.

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