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Cidades

Polícia faz cerco para prender índio condenado por morte

Redação | 16/06/2010 08:24

Policiais civis de Miranda, com suporte do Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros), prenderam na manhã de hoje em Campo Grande o índio terena Janivaldo de Arruda, 50 anos, condenado a 16 anos de prisão por assassinatos ocorridos durante uma festa na aldeia Cachoeirinha, há oito anos.

O crime foi no dia 24 de janeiro de 2002, em Miranda. Conforme denúncia do Ministério Público, Paulino de Arruda, Jânio de Arruda e Janivaldo de Arruda, da aldeia Argola, teriam matado Edemilson Fonseca Francelino e Laércio José. Outros índios ficaram feridos.

Os três foram condenados em março de 2008, mas a Polícia estaria encontrando dificuldades para prende-los, impostas por lideranças indígenas. Há seis meses os policiais vêm trabalhando para concluir as prisões.

Os assassinatos foram em represália à morte do filho de Paulino, Edemilton de Arruda, ocorrida no mesmo dia. Os terenas acreditavam que o responsável pelo homicídio era o irmão de Edemilson, que é primo de Laércio, estes da aldeia Babaçu.

Um quarto índio da aldeia Argola chegou a ser denunciado, mas foi absolvido em segunda instância. Jânio e Paulino ainda são considerados foragidos.

Na ocasião em que Janivaldo foi preso, em uma casa no conjunto Estrela Dalva, ele ainda tentou se passar pelo sobrinho, mas acabou confessando seu verdadeiro nome e foi levado para o Garras.

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