ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 25º

Cidades

Polícia tem duas hipóteses para morte de arquiteta

Redação | 08/07/2010 11:44

Embora já tenha claro que há provas de que o empresário Luiz Afonso Santos de Andrade é o autor do assassinado da arquiteta Eliane Nogueira, 39 anos, o delegado responsável pelo caso, Welington de Oliveira, afirmou hoje que motivação do crime ainda está sendo investigada.

O corpo de Eliane foi encontrado carbonizado, no veículo dela, um Polo, na sexta-feira passada, na rua Manoel da Nóbrega, na região do bairro Tiradentes.

A hipótese inicial, de que fosse um crime passional ligado ao rompimento do casal, ocorrido três dias antes da morte de Eliene, não é a única, conforme o delegado. Segundo ele, uma outra vertente é relacionada a dívidas que o empresário teria contraído, estimadas em R$ 150 mil.

A empresa de iluminação de Luiz Afonso estava no nome de Eliane. O delegado diz que ainda não sabe qual era o regime do casamento dos dois, com separação ou comunhão de bens, e diz que a quebra do sigilo bancário do casal, já solicitada, permitirá entender como era o fluxo financeiro entre os dois.

A cada dia que passa a investigação revela mais detalhes que complicam a situação do empresário. A mais recente é a descoberta de imagems do circuito interno de um conveniência na avenida Três Barras, mostrando o empresário chegando ao local com o carro onde Eliane foi encontrada morta, e depois passando a pé.

Na comunicação por e-mail entre os dois, foi localizado uma correspondência do dia 17 de maio, em que Luiz Afonso, em viagem a Curitiba (PR), informava a mulher sobre uma série de exames que faria, por estar muito magro, e, em meio ao texto, diz que prefere a morte ao divórcio.

O delegado acredita que na semana que vem deverá indiciar Luis Afonso, por homicídio doloso qualificado. Segundo ele, não há previsão para a conclusão do inquérito, pois ainda faltam laudos importantes das perícias realizadas.

Um deles é o da perícia realizada na camiseta encontrada na empresa de Luiz Afonso, lavada, para encontrar vestígios do crime ou ainda apontar que ele trocou de roupa após ter matado a esposa.

Luiz Afonso foi ouvido duas vezes. Na segunda, disse que só vai se manifestar em juízo.

Nos siga no Google Notícias