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Cidades

Policiais Civis farão manifesto em memória de investigador morto por bandido

Ato também servirá para expor indignação com a falta de investimentos

Michel Faustino | 19/03/2015 16:47
Ato também servirá para protestar contra a falta de estrutura e condições de trabalho. (Foto: Divulgação)
Ato também servirá para protestar contra a falta de estrutura e condições de trabalho. (Foto: Divulgação)

Policiais civis de Mato Grosso do Sul preparam uma manifestação em memória do investigador Cláudio Roberto Alves Duarte, 39 anos, ocorrida na noite de quarta-feira (18) em Ponta Porã, a 323 quilômetros da Capital. O protesto está agendado para esta sexta-feira (20), às 08h30, em frente à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, em Campo Grande.

O investigador foi baleado ao tentar impedir um assalto em frente a uma academia. Ele foi socorrido por amigos e levado ao hospital, mas não resistiu. Um dos assaltantes foi preso e agora a polícia procura pelo comparsa, que fugiu para o Paraguai e ainda não foi identificado.

Crime - Um homem de 35 anos deixava a academia de ginastica de moto, quando foi abordado pelo assaltante. O policial flagrou a ação e deu voz de prisão ao bandido que não acatou e sacou uma pistola calibre 9 milímetros. Houve troca de tiros e ambos acabaram feridos. Baleado na barriga, o policial foi socorrido e levado ao Hospital Regional, onde morreu em seguida.

Um dos assaltantes, o paraguaio Agripino Quinones, 34 anos, recebeu voz de prisão e foi autuado em flagrante, por roubo seguido de morte. Ele também foi baleado, passou por cirurgia e permanece internado no Hospital Regional.

Policial – “Lotado na Delegacia de Polícia Civil de Aral Moreira, Cláudio Duarte que era muito admirado e querido por colegas de trabalho e amigos, ingressou na Polícia Civil em outubro de 2009, após diversos anos de serviços prestados à Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) e deixa registrado na Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, uma história de bravura, dedicação, honra, dignidade e muita competência profissional, ao dar a própria vida, para cumprir o dever de servir e proteger a população”, diz a nota emitida pela Sejusp.

Casos - Segundo o Sinpol-MS (Sindicado dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), quatro policiais morreram enquanto trabalhavam em 2014 Já neste ano, este é o primeiro caso na Polícia Civil, contudo é o terceiro na área da Segurança Pública.

Em fevereiro, o agente penitenciário Carlos Augusto Queiroz de Mendonça foi morto dentro Estabelecimento Penal de Regime Aberto e Casa do Albergado. Já no dia 02 de março, o policial militar João Márcio Leite da Cruz, 34 anos, foi morto na cidade de Ladário-MS.

"Nós não aceitamos que a morte de um agente policial seja tratada com descaso, pois toda vez que um policial é assassinado, a sociedade também perde", declarou o presidente do Sinpol-MS, Alexandre Barbosa.

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