ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  23    CAMPO GRANDE 32º

Cidades

Policiais civis pedem 20% de ganho real e anunciam 12 horas de paralisação

Amanda Bogo | 14/03/2016 13:19
Policiais civis em assembleia no Sinpol (Foto: Divulgação)
Policiais civis em assembleia no Sinpol (Foto: Divulgação)

Policiais civis de Mato Grosso do Sul querem 20,20% de reajuste salarial e prometem, para o dia 1º de abril, paralisação como forma de alerta ao governo. As decisões foram tomadas em assembleia da categoria, feita no sábado (12), e divulgadas nesta segunda-feira (14).

Segundo informações do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis), cerca de 600 policiais de 11 regionais do Estado participaram da reunião. O percentual de 20,2% é de ganho real, ou seja, ainda desconsidera a inflação dos últimos dois anos, diz a entidade.

Pelas contas do Sinpol, o salário inicial da categoria passaria de R$ 3.668,17 para R$ 4.409,14. A categoria entende que, atualmente, o salário não é proporcional à escolaridade exigida para ingressar na instituição – desde 2005 é necessário ser graduado em nível superior.

“É inadmissível que um policial civil, que tem graduação em nível superior, muitos pós-graduados, recebam o salário equivalente ao de nível médio”, afirmou Giancarlo Miranda, presidente do Sinpol, em nota distribuída nesta segunda-feira pelo sindicato.

Está prevista, para o dia 31, reunião do sindicato com o Fórum Dialoga, composto pelos secretários estaduais de Governo, Eduardo Riedel, e de Administração, Carlos Alberto de Assis, além da vice-governadora, Rose Modesto.

A paralisação do dia 1º, ainda conforme o Sinpol, deve durar 12 horas e servirá de alerta. "O governador Reinaldo Azambuja assinou um compromisso com os policiais civis de reposicioná-los entre os cinco melhores pagos do país, esperamos que ele cumpra o compromisso. Caso contrário, a categoria está preparada para lutar por sua valorização, não descartando até mesmo a hipótese de greve”, diz Miranda.

Nos siga no Google Notícias