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Cidades

Prefeitos pedem a Dilma adiamento para agosto do reajuste dos professores

Flávio Paes | 13/01/2016 20:11

  Prefeitos de todo o País querem adiar para agosto o reajuste do piso nacional dos professorse. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) protocolou a proposta na presidência da República. O magistério quer a aplicação imediata de um reajuste de 11,36%, enquanto a entidade municipalista defende um percentual menor, 7,41%. No caso de Camop Grande, que ainda deve uma correção de 13,01% remanescente de 2015, a nova correção elevaria a folha de pagamento em aproximadamente R$ 3,5 milhões. Na rede estadual o aumento já foi negociado com o Governo.

O índice do reajuste do piso nacional do magistério tem sido fixado com base na última estimativa do valor anual mínimo por aluno, nacionalmente definido, para os anos iniciais do ensino fundamental urbano do Fundeb, que leva em conta os dois exercícios fiscais anteriores. Como anualmente o piso do magistério é divulgado entre janeiro e fevereiro, a CNM enviou ofício à presidente solicitando que o reajuste seja divulgado somente em agosto.

 O argumento dos prefeitos é de que a situação econômica atípica deste ano, que compreende a retração da atividade econômica e seus reflexos na redução da arrecadação dos impostos que compõem a receita do Fundeb, precisa ser levada em consideração na fixação do índice de reajuste do piso. Nessa linha, a CNM reitera que o reajuste precisa ser compatível com as finanças dos Estados, Distrito Federal e Municípios, a fim de não intensificar ainda mais os conflitos entre governos e sindicatos docentes.

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