Preso alega insalubridade e quer interdição de presídio
Sob a alegação de que as dependências da Penitenciária Federal de Campo Grande está em condições insalubres, o preso Roni Alves de Campos, representado pelas advogadas Nabhiha Maksoud e Cecília Dornelles Rodrigues, pede a interdição da unidade. O diretor do presídio, que tomou posse nesta segunda-feira, Arcelino Vieira Damasceno, nega que os pátios e celas fiquem constantemente sujos.
O pedido foi motivado após constantes reclamações de Roni, condenado por roubo e detento da unidade desde 28 de setembro do ano passado. Ele não foi vacinado contra nenhuma doença desde que foi para a unidade e alega ter adquirido manchas na pele e constantes desarranjos intestinais.
Segundo relato dele às advogadas, o bueiros dos chuveiros e os vasos sanitários das celas estão sempre entupidos, ocasionando forte cheiro. O detento contou ainda que na cela para visita íntima o lixo utilizado permanece por vários dias dentro do local.
Em visitas a unidade, as advogadas constataram que