Presos chegaram a cortar alambrado para fugir da Máxima
Três cápsulas deflagradas foram recolhidas pela perícia na manhã de hoje no pátio do presídio de Segurança Máxima de Campo Grande.
O material será necessário para identificar quem disparou o tiro que feriu um oficial da Agepen (Agência Penitenciária) durante tentativa de fuga de presos na manhã de hoje.
A delegada de plantão da Depac, Marilia de Brito Martins explica que ainda não é possível apontar quais os calibres das cápsulas encontradas, mas deu detalhes sobre como os detentos tentavam escapar.
Depois de serrar grades da cela 8 do pavilhão 2, Jean Paulo Araújo e Edilson Oliveira Carvalho jogaram a corda feita com lençóis para pular o muro que dá acesso à quadra para ter acesso à muralha que cerca a unidade. Eles conseguiram abrir um buraco no alambrado e só então foram surpreendidos.
Nesse local é que foram encontradas as cápsulas deflagradas pelos PMs que fazem a guarda nas torres de segurança. Na confusão, o oficial Lucio Santos foi baleado na perna.
Os dois presos foram recolhidos e agora agentes e Polícia Militar fazem pente-fino em todo o presídio.
Edílson cumpria pena por latrocínio e, segundo sindicato dos agentes, já fugiu do presídio de Dourados.
A investigação deve ser concluída em 20 dias.