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Cidades

Produtores rurais assinam documento nesta sexta pedindo proteção jurídica

Viviane Oliveira | 07/06/2013 14:29
Fazendeiros concentrados nos altos da avenida Afonso Pena. (Foto: Marcos Ermínio)
Fazendeiros concentrados nos altos da avenida Afonso Pena. (Foto: Marcos Ermínio)

A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) e outras entidades que representam a categoria assinam nesta tarde (7) um documento para garantir a segurança jurídica dos produtores rurais do estado, que teve a propriedade invadida ou que possa vir a ter.

O “Pacto pela Preservação do Estado Democrático de Direito” será fechado às 17h, na sede da Famasul na rua Marcino dos Santos, nº401, no bairro Chácara Cachoeira II.

O documento será assinado por pelo menos dez entidades. Entre elas estão a Fiems (Federação da Indústria de Mato Grosso do Sul), OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Fecomércio (Federação do Comércio de Mato Grosso do Sul), ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande).

No documento, as entidades pedem a proteção jurídica aos direitos humanos e às garantias fundamentais e se comprometem a buscar de forma pacífica o respeito à Constituição Federal e à legislação vigente.

Segundo o presidente da Famasul, Eduardo Riedel, os acontecimentos dos últimos dias desrespeitam a vida, a propriedade e a liberdade garantida pela legislação.

Hoje cerca de 500 fazendeiros fizeram carreata e cavalgada nas ruas de Campo Grande. Os proprietários rurais usaram camisetas com frase “Baderna, desordem, destruição. Que reforma agrária é essa?”. Nas costas, os dizeres são: “Nós alimentamos o Brasil”.

A disputa por terra em Mato Grosso do Sul se agravou em maio, com a invasão da fazenda Buriti, em Sidrolândia. A reintegração de posse culminou na morte do terena Oziel Gabriel, de 35 anos.

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