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Cidades

Secretário de Segurança admite "lei da mordaça" no IML

Redação | 24/04/2009 08:07

O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini, admitiu hoje que determinou silêncio a todos os funcionários do IML (Instituto Médico Legal). A medida foi adotada depois das investigações da morte de Luiz Eduardo Gonçalves, o menino que aos 10 anos desapareceu do Jardim das Hortênsias, onde morava com a família, em 22 de dezembro de 2007. A regra vale para qualquer caso investigado.

Jacini afirma que a Polícia não divulga informações porque o "Caso Dudu", como ficou conhecido, porque existe o segredo de Justiça. Já em relação ao "silêncio" determinado aos servidores do IML, o secretário afirma que os laudos refletem apenas uma versão dos fatos e que somente os delegados detêm todas as informações referentes à investigação.

Para Jacini, as divulgações extra-oficiais aparentavam um conflito de informações e, por este motivo, decidiu pelo silêncio.

O secretário ainda não detalha o Caso Dudu. Adolescentes foram apreendidos e confessaram à Polícia que agrediram o garoto até a morte. O ex-padrasto da criança, José Aparecido Bispo, apontado como mentor do crime, também foi preso.

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