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Cidades

Sem-terra continuam em fazenda, apesar de ordem judicial

Redação | 19/04/2010 14:21

As 250 famílias ligadas ao MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra) que invadiram na quinta-feira passada a fazenda Primavera, em Bataiporã, continuam na propriedade, apesar de já ter sido emitida ordem de reintegração de posse pela juíza Hellen Xandu, na sexta-feira.

O proprietário da área, Antônio Luiz Cotrim Moura de Andrade, afirmou que está aguardando uma definição sobre o despejo, que deve ser feito com

apoio da força policial.

Segundo ele, o mandado de reintegração de posse já está na batalhão da PM (Polícia Militar) da cidade desde sexta-feira. Na PM, a informação dada é que a decisão sobre o envio dos policiais ao local para cumprir o despejo depende da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública).

"Eu não entendo a demora. As pessoas que estão lá são pacíficas e vão atender à decisão sem necessidade de uma grande operação", afirma o proprietário. Segundo ele, esta é a sexta vez que a fazenda Primavera é invadida.

A área tem 3 mil hectares e, segundo o Incra (Instituto Nacional de COlonização e Refoma Agrária), é produtiva e não é alvo do programa de reforma agrária.

Apesar de dizer que os sem-terra acampados no local são pacíficos, o dono reclamou que eles estão promovendo destruição na área.

As famílias armaram barracos próximos a uma área de preservação, connforme o fazendeiro. A ocupação faz parte do "Abril Vermelho", movimento que o MST faz todo ano para pressionar o Governo Federal a acelerar os assentamentos no País.

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