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Cidades

Servidores do IFMS aderem a greve nacional por melhoria no ensino federal

Paula Vitorino | 28/06/2012 11:17

Boletim divulgado pelo Andes aponta 95% das instituições federais de todo o país está em greve

Movimento em Nova Andradina. (Foto: Divulgação)
Movimento em Nova Andradina. (Foto: Divulgação)

Professores e funcionários do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) decidiram aderir a greve nacional após assembléia realizada ontem. Já estão paralisados os campus de Campo Grande, Três Lagoas e Nova Andradina, e a partir de segunda-feira Ponta Porã entra em greve.

Os servidores de Coxim, Corumbá e Aquiduana ainda votam em assembléia a adesão à greve o início da paralisação.

De acordo com o presidente da seção estadual do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE), Eccio Ricci, o movimento teve início após a direção do Instituto ter sido oficialmente comunicada e respeitando o prazo legal de 72 horas até a paralisação efetiva das atividades.

A greve faz parte de movimento nacional pela melhoria do ensino nas instituições federais, que foi iniciado pelas universidades. Segundo dados da Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), 95% das instituições federais estão em greve no país.Entre os Institutos Federais já são mais 200 unidades no país em greve.

O número de funcionários paralisados no Estado ainda não foi contabilizado pelo Sindicato, mas o dirigente de Nova Andradina, Leonardo Borges Reis, afirma que mais 70% dos servidores aderiram.

Entre os itens da pauta de reivindicações encontram-se a reposição de 22,08% dos salários, a democratização das instituições federais de ensino, reestruturação das carreiras e redução de jornada de trabalho dos técnicos administrativos das 40 atuais para 30 horas.

“Entendemos a apreensão dos alunos e pais, mas a greve acontece em função da falta de abertura para negociação com o governo federal e o objetivo é fortalecer o Instituto, valorizando os professores e funcionários administrativos e aumentando os investimentos na sua estrutura”, diz Leonardo.

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