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Cidades

Sesau diz que vai cobrar estrutura de rede privada

Redação | 04/08/2009 22:59

O secretário de Saúde, Henrique Mandetta, tem marcada para a próxima quinta-feira, as 9 horas, reunião com diretores de hospitais, quando promete exigir da rede particular de saúde o atendimento aos casos suspeitos de gripe suína em Campo Grande. "Todos precisam estar preparados", adverte.

Segundo ele, a Sesau cobrará a adoção de medidas para preparar as instituições particulares para esse tipo de atendimento diferenciado, inclusive de casos mais graves.

O secretário reclamou da postura de 3 hospitais que negaram ontem atendimento a gestante com sintomas da doença. A grávida acabou internada no HU (Hospital Universitário), uma das unidades referencia no tratamento desses pacientes.

A rede particular será chamada a colaborar, já que a tendencia é de aumento natural de casos da doença na população que tem agora o primeiro contato com o vírus H1N1.

SUS - Quem não tem plano de saúde, lota os postos na periferia há dias, o que piora ainda mais problemas antigos como a falta de médicos.

O que se observa é que ao sentir os primeiros sintomas de um resfriado, muitos correm para atendimento nas unidades, que ficam cheias de gente usando máscaras e até lenços para proteger as vias aéreas, sem a menor necessidade, garantem os médicos.

Entre os profissionais que atuam nos postos, o 'alarde' da gripe suína é comparado ao tumulto que ocorre sempre que começa a ser noticiado surto de dengue na Capital.

Na calçadaNo posto de saúde do bairro Universitário, a procura foi tamanha hoje que pacientes aguardavam sentados na calçada. "Tá lotado lá dentro, é melhor esperar aqui fora mesmo", diz o motorista Cléber Anunciação, de 29 anos.

Ele conta que chegou ao posto às 13h, e procurou atendimento porque sentiu que estava com o 'pulmão carregado'. Entretanto, às 16h30 ainda aguardava, sem previsão de ser atendido, sentado no chão em frente à unidade de saúde.

O soldador Júlio Armênio Cabreira, de 56 anos, é outro paciente que aguardava em frente à unidade desde as 14h30, junto com outros três familiares que também procuraram atendimento médico. "Tá toda a família gripada", conta.

Ele diz que a única informação que recebeu foi a de que havia apenas dois clínicos e, por conta da grande quantidade de pessoas no local, não era possível dizer quando eles seriam atendidos.

"Tem gente que veio lá das Moreninhas porque não tinha médico, e tá esperando até agora", denuncia.

Sem clínico - No Tiradentes, a correria evidenciou ainda mais as falhas na escala de médicos. O posto não tem clínico geral as terças-feiras, o que revolta quem procura a unidade.

Pacientes foram orientados hoje a se dirigir a outro posto, ou aguardar até as 19h, horário de início de novo plantão.

Sobre a falta, o secretário de Saúde garantiu que o problema foi apenas nesta semana, por causa de licença de uma médica. O problema na escla será resolvido para a próxima semana, garantiu Mandetta.

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