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Cidades

Suspeito de matar policial de MS foi preso com garrucha, mas não confessa

Vinícius Squinelo e Graziela Rezende | 16/11/2013 19:27

O homem suspeito de matar o policial sul-mato-grossense Luiz Pedro de Souza dos Santos, de 33 anos, foi identificado apenas como “Iranildo” e foi preso com uma garrucha sem marca. Em depoimento à Polícia Federal, ele se manteve frio, e não confessou o assassinato.

Luiz foi morto durante confronto em Rio Pardo, distrito de Rondônia, no dia 14. Iranildo foi preso hoje na cidade de Ariquemes (RO), segundo um policial que está no local. Outras três pessoas foram encaminhadas para oitivas da PF.

Iranildo foi preso dentro de casa, portando uma garrucha de dois canos, sem marca aparente. Ele afirmou ser integrante LCP (Liga dos Camponeses pobres), com representação Jaru (RO).

Ele já foi ouvido e, ainda segundo quem está acompanhando o caso, permaneceu frio e não confessou envolvimento na morte do policial sul-mato-grossense.

Segundo informações de um policial federal que está em Rondônia e preferiu não se identificar, o suspeito foi preso com uma arma calibre .32, o mesmo calibre do projétil encontrado no corpo do policial.

Outro indício que levou à prisão do suspeito é que ele está com um ferimento no rosto causado por bala de borracha e a polícia acredita que ele tenha revidado com o soldado sul-mato-grossense depois do disparo.

Confronto - Luiz Pedro, que possuía nove anos de atuação na Polícia, foi alvejado com um tiro na altura do ombro. Ele morreu no distrito de Rio Pardo, em Rondônia. De acordo com o coronel Enedi, da Polícia Militar de Rondônia, a morte ocorreu durante um confronto entre os policiais da Força Nacional e 300 moradores da região.

O policial chegou a ser socorrido pelos colegas da Força Nacional, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos. Ao todo, 146 homens da Força Nacional participavam da operação que tem objetivo de dar início a desocupação da Floresta Nacional de Bom Sucesso. A estimativa do Ministério do Meio Ambiente é que cerca de 200 pessoas ocupem ilegalmente a área.

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