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Cidades

Suspeitos de furtar e explodir bancos em MS são mortos em troca de tiros

Bandidos explodiram muro de presídio no Maranhão e acabaram mortos em confronto com a polícia local

Luana Rodrigues | 24/05/2017 13:50
Muro de penitenciária explodido por bandidos para fuga de preso. (Foto: Élbio Carvalho/TV Mirante)
Muro de penitenciária explodido por bandidos para fuga de preso. (Foto: Élbio Carvalho/TV Mirante)

Dois bandidos suspeitos de furtar e explodir agências bancárias em Pedro Gomes e Sonora – distantes cerca de 360 quilômetros de Campo Grande – foram mortos nesta terça-feira (23), em São Luís do Maranhão. Os bandidos se envolveram num confronto com a polícia, depois de atacarem a UPSL 6 (Unidade Prisional de Ressocialização de São Luís 6) e colaborarem com a fuga de 32 detentos.

De acordo com o site Manchete Popular, do Maranhão, Waldemir Laurindo Flores e Ronalth Correia Coelho, integravam o grupo que usou explosivos para abrir um buraco no muro do Complexo Penitenciário e permitir a fuga de presos.

Conforme o site, dos 32 detentos que fugiram, 12 foram recapturados, cinco acabaram mortos e 15 ainda seguem foragidos.

Segundo o G1/ MA, os assaltantes de banco resgatados na ação foram identificados como Renato Costa Sousa, responsável pelo assalto ao Bradesco de São João dos Patos, em 2016; Wanderluz Gomes da Silva, sequestrador e assaltante; Paulo de Caldas Santos, assaltante que agia na Região Tocantina e também era foragido do Ceará; Fernando Machado Vasconcelos, que atuava na região de Timon / Teresina; e Claudio Kelson de Sousa Rodrigues, o Kaká.

Fuga - O Complexo de Pedrinhas está localizado no Km 15 da BR-135, situado na Região Metropolitana de São Luís. Ele é formado pelo Presídio Feminino, Centro de Custódia de Presos de Justiça de Pedrinhas (CCPJ), Casa de Detenção (Cadet), Presídio São Luís I (PSL I), Presídio São Luís II (PSL II), Centro de Triagem e Centro de Detenção Provisória de Pedrinhas (CDP).

O CDP é a única unidade prisional masculina que ainda não dispõe das tecnologias da Portaria Unificada, tais como o escaneamento corporal por BodyScan, por estar separada das demais que compõe o Complexo Penitenciário de São Luís.

Policiais civis e militares seguem em busca dos fugitivos. A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) informou que já abriu sindicância para apurar possível facilitação na fuga dos internos.

Após ação dos bandidos, agência foi destruída pelo fogo em Pedro Gomes. (Foto: Direto das Ruas)
Após ação dos bandidos, agência foi destruída pelo fogo em Pedro Gomes. (Foto: Direto das Ruas)

Ataques em MS - As explosões as agências de Sonora e Pedro Gomes, em MS, ocorreram em abril e novembro do ano passado, respectivamente.

Em Sonora, a quadrilha que explodiu o banco, atirou contra a polícia e baleou um morador, usou fuzis e submetralhadoras. O bando, que tinha de 8 a 12 homens, danificou também a rede elétrica, deixando sem energia a rua do Centro de Sonora.

Depois de destruir a agência do Bando do Brasil e usar dois reféns para ajudar a recolher o dinheiro, os grupos que estavam em mais de um carro, seguiram por uma estrada vicinal que dá acesso ao Alto Taquari, no Estado do Mato Grosso. Os reféns foram dois taxistas que passavam pela Avenida Marcelo Miranda Soares no momento do roubo. Sem agressões, eles foram liberados a cerca de 5 quilômetros do local, na saída da cidade.

O morador, que levou um tiro na perna, foi socorrido ao Hospital Municipal, mas como o ferimento foi superficial ele foi medicado e liberado. Ele estava saindo de casa no momento em que recebeu um dos diversos disparos. Enquanto um grupo assaltava a agência, outro disparava contra os carros da delegacia de Polícia Civil e do batalhão da Polícia Militar. Os alvos eram os pneus e os motores das viaturas.

Em Pedro Gomes, bandidos fortemente armados explodiram a agência do Banco do Brasil que pegou fogo e ficou completamente destruída.

Segundo informações do site Edição de Notícias, durante a madrugada, homens armados usaram dois veículos para efetuar o roubo, sendo um GM Cruze de cor escura e uma Toyota Hilux de cor clara.

Além das explosões relatadas por moradores, os assaltantes efetuaram muitos disparos, na tentativa de intimidar moradores e policiais.

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