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Cidades

Trabalhadores dos Correios descumprem decisão do TST e continuam greve

Sindicato afirma que 20 agências em MS estão fechadas; Correios diz que são apenas sete

Guilherme Henri | 29/09/2017 19:03
Trabalhadores dos Correios em assembleia nesta sexta-feira (29) (Foto: Divulgação)
Trabalhadores dos Correios em assembleia nesta sexta-feira (29) (Foto: Divulgação)

Contrariando a decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho), os trabalhadores dos Correiros de Mato Grosso do Sul decidiram em assembleia nesta sexta-feira (29) continuar a greve.

Na quinta-feira (28), o vice-presidente do TST, o ministro Emmanoel Pereira declarou que considera a paralisação abusiva.

O Sindicato dos Trabalhadores nos Correios de MS afirma que 42 municípios foram diretamente afetados pela paralisação e no total são 20 agências que estão de portas fechadas.

Em contrapartida, os Correios divulgaram que, até hoje são sete agências fechadas em todo o Estado. Elas estão situadas em Jardim, Naviraí, Iguatemi, Itaquiraí, Paranhos, Sete Quedas e Tacuru.

Além disso, pelos registros oficiais, cerca de 8% dos empregados aderiram à greve nesta sexta-feira. Eles estão distribuídos em 15 cidades de Mato Grosso do Sul.

De acordo com a sindicalista, Elaine Regina de Souza, a unificação da greve em nível nacional não era esperada pela empresa que está apelando para o “terrorismo” a fim de intimidar os trabalhadores. “Estão fazendo todo tipo de pressão. Estão cortando os dias parados antes mesmo da negociação e de julgamento no TST”.

Quanto à liminar de um juiz do TST decretando a greve abusiva, os sindicatos a consideram contraditória e questionável legalmente. “Estamos na data-base da categoria, o acordo coletivo expirou no dia 31 de julho, notificamos a empresa no devido prazo legal a respeito da greve, então porquê é abusiva? A Federação já entrou com um recurso e a greve continua”, diz Elaine.

Para Elaine, abusivas são as políticas de destruição de direitos trabalhistas.

Negociações - De acordo com o Sintec, a greve ocorre devido atraso no início das negociações salariais, redução de direitos e benefícios da categoria, que foram conquistas das Campanhas Salariais anteriores. A categoria afirma que a empresa também não apresentou proposta de reajuste salarial.

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