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Cidades

Um dos irmãos que fraudou concurso não assumiu cargo por possuir antecedente

Graziela Rezende | 21/10/2013 09:56

Dos gêmeos indiciados por fraude na prova do concurso da Polícia Militar e também da Civil, realizados, respectivamente, no dias 13 e 20 de outubro deste ano, em Campo Grande, apenas um deles exercia o cargo público em que ambos foram aprovados.

Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura da Capital, Tiago Feliciano Rodrigues, 27 anos, exercia a função de “assistente de serviços da saúde”, enquanto que Diego não assumiu a vaga porque possui um antecedente criminal por lesão corporal dolosa.

Ambos foram flagrados cometendo a fraude na prova ontem, mas já vinham sendo investigados desde o concurso da PM. No entanto, conforme a delegada Ariene Mury, eles também podem ser indiciados por fraude no primeiro concurso realizados. “Estamos levantando informações, não temos provas ainda, mas ressalto que se for anterior ao ano de 2011, será considerado um fato atípico”, afirma a delegada.

Para obter as respostas, eles contaram com a ajuda do professor Waldemir Ribeiro Acosta, 35 anos. Na ocasião, a Polícia desconfiou do nervosismo dos jovens e os retirou da sala. Os irmãos estavam com um celular colado na manga da camisa e foram desclassificados. Logo em seguida, a investigação constatou que o professor enviou as 80 respostas por mensagem.

Investigação: Assim que a SAD (Secretaria Estadual de Administração), realizadora do concurso da Polícia Militar, comunicou o fato a Polícia Civil, os investigadores constataram que eles tinham feito também a inscrição do concurso da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.

À paisana, policiais acompanharam toda a movimentação dos gêmeos. O modo de trabalho era simples, alguém sairia com o caderno de provas, o que é possível 2h após o início do concurso, resolveria as questões e mandaria por mensagem de celular. Os aparelhos foram encontrados, assim como na prova da PM, preso com fita adesiva no braço dos gêmeos.

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