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Cidades

Usuários aprovam Cassems e mais de 90% indicaria o plano de saúde a terceiros

Luciana Brazil | 30/09/2013 13:00

Os serviços assistenciais prestados pela Cassems/Ms (Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul) foram avaliados por 80% dos usuários como ótimo ou bom, de acordo com um pesquisa realizada recentemente pela empresa. Conforme a avaliação, 93% dos usuários recomendariam o plano a terceiros.

A empresa acredita que o resultado positivo da pesquisa é fruto de uma estratégia moderna que prioriza a descentralização, a prevenção, e a verticalização do atendimento. A Cassems proporciona a estruturação de serviços próprios para otimizar os recursos e ampliar os acessos de qualidade.

São 73 unidades de atendimento, dois centros de Prevenção em Saúde, oito centros médicos, 18 centros odontológicos, oito hospitais (Aquidauana, Dourados, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã, Três Lagoas e Coxim) que atendem 180 mil beneficiários em todo Estado. Também está disponível uma ampla rede credenciada.

Porém, a pesquisa revelou que os usuários desejam a ampliação dessa rede credenciada, além do aumento no número de serviços e profissionais de saúde de prevenção, médicos e odontológicos. Os beneficiários também querem a estruturação do hospital Cassems em Campo Grande.

A falta de médicos especialistas foi apontada por 48% dos usuários como ponto crítico. Para eles, a quantidade de especialistas ainda é insuficiente.

De acordo com o presidente, Ricardo Ayache, a Cassems tem buscado alternativas inovadoras para suprir a falta de médicos especialistas. Uma delas é o programa de prevenção Cassems Itinerante, que desloca médicos e profissionais de saúde durante os fins de semana para o interior do Estado.

Crescimento dos custos assistenciais

O plano de saúde Cassems é um dos mais baratos do mercado, com a receita per capita de R$ 121, comparando com os demais planos de saúde que superam em R$ 200 a sua receita per capita mês. Mas manter o patamar atual de qualidade num cenário de crescimento assustador dos custos assistenciais não é uma tarefa fácil.

“Vivemos um momento de elevados custos assistenciais no Brasil e em Mato Grosso do Sul. Para que possamos avançar na qualidade assistencial e garantir a nossa sustentabilidade no futuro, é preciso incrementar as receitas”, explica o presidente da Cassems.

O primeiro passo, de acordo com Ayache, é buscar caminhos que ajudem a cumprir o cálculo atuarial realizado em 2011, o qual aponta para a necessidade de elevar para 12% o percentual de contribuição, que hoje está em 8,75% - o servidor contribui com 5,25% e o Governo do Estado com 3,50%.

Ayache destaca que a Cassems é resultado da luta e união dos servidores públicos estaduais, que há 13 anos, se uniram para construir e consolidar o que é, hoje, um dos maiores planos de saúde de autogestão do país. Mas, segundo o presidente, há potencial para que este conjunto de ações evolua ainda mais e que esse fortalecimento seja demonstrado por meio da participação maciça dos beneficiários e no aumento de nossas receitas.

Odontologia: De todos os serviços, a odontologia foi a que obteve menor índice de aprovação. Ao todo, 68% dos beneficiários aprovou o serviço. Esses números mostram uma pequena melhora em relação a 2013, quando 64% dos beneficiários qualificou o serviço como bom e ótimo.

Nesses últimos, meses houve um incremento do serviço de odontologia. Em 2012, 65% dos beneficiários utilizavam estes serviços. Hoje, 74% das cerca de 180 mil vidas utilizam este benefício.

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