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De olho na TV

As várias caras da televisão estão no ar

Reinaldo Rosa | 05/09/2014 12:20

PERGUNTA CALADA – A Guarda Municipal de Campo Grande (e demais praças do país) foi criada tendo como principal – se não a única- função cuidar do patrimônio público. Armá-la pra quê? Perguntar não ofende.

DE LEVE – ‘Bom Dia MS’, na TV Morena, começou serie de entrevistas com lances empolgantes. O candidato ao governo, Nelsinho Trad, foi alvo de Ginez Cesar, no papel de inquisidor. Demais concorrentes participaram de espécie de uma roda do terere.

VOLTOU AO AR – Presidente da Federação de Futebol de MS, Francisco Cezário, deu o ar da graça, na TV Morena. Isentou a entidade que dirige de qualquer responsabilidade com a atitude de renuncia do Itaporã, na Serie D. Prometeu tomar atitudes enérgicas que o caso requer com punição ao clube. “Craro”.

FUSO HORARIO – Propaganda Eleitoral Obrigatória permite transmissão de programações das redes nacionais no horário de Brasília às suas afiliadas. Torcedores do Estado não têm do que reclamar em relação a atrasos da TV Morena na divulgação direta dos jogos de futebol.

NÍVEL DE CONFIANÇA – No ‘Bom Dia MS’, a avaliação do governo do Estado, segundo o ibope, 46% dos pesquisados o classificam como bom (menos da metade). No site da emissora é feita a soma com o item ‘ótimo’ (12%) e citado que a aprovação é de 58%. Estranho.

ALEXANDRE, O GRANDE – O multifacetado Alexandre Garcia mostra sua cara na TV e nos rádios. No dial tem desempenho de jornalista que fala o que bem quer do Governo central. Na rede Globo, cuidados são tomados para não prejudicar a imagem do maior cliente da emissora.

CULPA DO BONNER – Deselegância de Willian Bonner no ‘Jornal Nacional’, na entrevista com Dilma Rousseff, melou o mesmo tipo de pauta no Jornal da Globo. Foi a alegação encontrada pela equipe de coordenação de campanha de reeleição da Grande Chefa. Discutível.

CADEIRA VAZIA – Quando o então candidato Lula recusou participar de um debate televisivo, o mediador fazia perguntas e surgia na tela uma cadeira com seu nome. A ópera bufa foi repetida pelo Jornal da Globo que colocou no ar incômodas questões que seriam feitas a presidente Dilma Rousseff. De teor pesado –e deselegante- é de se duvidar que Willian Wack as faria frente a frente com a candidata.

OLHE O NÍVEL – “A senhora considera correto dar dentes postiços para uma cidadã pobre, pouco antes de ser feita com ela uma gravação de seu programa eleitoral de televisão”? Quando se sente ‘ultrajada’ a apelação se faz presente nos recônditos da emissora global.

PEDIU PARA NÃO SE IDENTIFICAR – Segundo Ricardo Boechat, na Band, em dez dos principais colégios eleitorais do país, PT lidera apenas em um. O apresentador estranha a dicotomia entre conquistas sociais conseguidas pelo Partido dos Trabalhadores e índice de rejeição à sigla. Candidatos respondem com diminuição da estrela em peças da campanha eleitoral.

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