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De olho na TV

Custos e benefícios de matéria privilegiada

Reinaldo Rosa | 10/05/2013 08:10
Adriana Esteves e Flávia Alessandra: as mais cotadas na faixa de 40 anos do cadastro do elenco de atrizes.
Adriana Esteves e Flávia Alessandra: as mais cotadas na faixa de 40 anos do cadastro do elenco de atrizes.

ACORDA MENINA - Acostumados aos insossos telejornalismos locais, espectadores foram surpreendidos pelo bom trabalho de profissionais da terra guaicuru. Tema constante de toda campanha eleitoral, a saúde ganhou status de principal editoria da imprensa escrita, falada, televisada e saiteada.

FUI BEM ALI - Após o Fantástico (já não tão) desta semana, atentos observadores –ou não- prognosticaram o que surgiria como rescaldo da incendiária matéria. A atração da rede Globo, via TV Morena, tirou dos bastidores, com som e cores nebulosas, ações de figuras carimbadas do Mato Grosso do Sul.

LENTE DE AUMENTO - Análise profunda sobre fatos que vemos nas telinhas da vida provoca questionamentos de toda ordem. A decantada frase de autoridades que alegam que ‘os fatos estão sob investigação sigilosa’ cai por terra quando os mesmos recebem tratamentos roliudianos através da, outrora Venus platinada, rede Globo.

CHEFE DE POLÍCIA PELO TELEFONE MANDOU ME AVISAR - Fatos marcantes da mídia nacional tiveram o ‘patrocínio’ da rede Globo e seu quadro de profissionais do departamento de jornalismo. Avisada antecipadamente por autoridades de segurança –que precisam mostrar ações- a emissora causa ciumeira na concorrência pelo privilegio.

ATOS E BOCAS – A produção de Nélio Brandão e Lygia Sabka mostrou, ao longo da semana, como é a vida dura de um “reporterzinho da TV Morena”. Usando de suas atribuições o reizinho questionou: não tem ninguém ‘pra mandar fechar essa TV?”.

MOLHO PARDO- Jornalismos radiofônicos da capital colocaram mais detalhes às matérias produzidas pelas redes nacionais. Livres das amarras de tempo predeterminado, jornalistas de rádio abriram espaço para outros atores dos fatos manifestarem-se. Ausentes da enxurrada das informações estão, literalmente, com molho na barba.

MUSA DA NOTÍCIA – Por sua atuação no chamado câncer da máfia, a promotora de Justiça Paula Volpe tem sido alvo freqüente da imprensa de Campo Grande. Não só pela desenvoltura e conhecimento do fato que lhe dá excessiva visibilidade.

CIUME NO ARMÁRIO – SBT, Record e Band –bem como suas repetidoras locais- não divulgam os acontecimentos envolvendo médicos e desmandos com a saúde, na capital morena. Apenas reclamam da preferência de autoridades pelo jornalismo da rede Globo. Magoei.

FALA POVO – “Imagine se estivéssemos sob a vigência da PEC 37, (com) a influência deste grupo não haveria investigação nestes moldes! (deputados federais) Fábio Trad e Reinaldo Azambuja assinaram o Projeto de Emenda Constitucional 37”.Márcio Santos

Adriana Esteves e Flávia Alessandra: as mais cotadas na faixa de 40 anos do cadastro do elenco de atrizes.
Adriana Esteves e Flávia Alessandra: as mais cotadas na faixa de 40 anos do cadastro do elenco de atrizes.

FALA POVO 2 – “O espaço musical em Campo Grande ficou menor com o arrendamento da Transamérica (leia-se Grupo Feitosa de Comunicações) pela Igreja Universal do Reino de Deus. Vários profissionais de peso perderam o emprego. Sinal dos tempos”. Manoel Afonso

COMO DIRIA ZARATUSTRA – “O duro é que se eu comprar um cofre vai despertar o olhar da mulher, né! E comprar um muito pequenininho também, a empregada põe embaixo do braço e leva tudo”. De alguém para Cacaio.

VALE VER DE NOVO? - À primeira vista, “Sangue Bom” é uma mistura de “Celebridade” (2003), “TiTiTi” (2010) e “Cheias de Charme” (2012). Estão lá o lado “podre” dos famosos, as referências pop e o texto antenado de Maria Adelaide Amaral e a linguagem moderna e o flerte com as mídias digitais das “Empreguetes”. Hadartv

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