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De olho na TV

Uso do cachimbo entorta a boca do jornalismo em MS

Reinaldo Rosa | 12/09/2014 14:12

PARABÉNS A VOCÊS – Há exatos dois anos, esta coluna teve início no Campo Grande News – por graça, audácia e coragem do editor Lucimar Couto. Nada festejada desde sua criação, em 1980, no Jornal da Cidade, o titular informa que a data continuará sem festas, bajulações e dispensáveis tapinhas nas costas em geral. Comemoração maior é sua leitura deste espaço.

IMAGEM DIRETA DA EDUARDO ELIAS ZAHRAN – Com fórmula pronta e acabada jornalismo não produz audiência e provoca migração para outros canais. Na TV Morena tal fenômeno provoca os piores momentos da emissora em seus informativos.

DAQUI PRÁ LÁ – Quem atenta para os créditos finais desse tipo de atração percebeu as trocas de nomes de gerentes e novos repórteres na Cidade Morena.

DE LÁ PRÁ CÁ - O intercâmbio – cultural da Globo - é feito entre as praças de Campo Grande e Cuiabá, atingidas pelo mesmo tipo de incômodo; a de queda e falta de seguidores.

ELEMENTAR MEU CARO – Como costuma fazer, a rede Globo bancou despesas de uma enviada especial ‘para ver como andavam as coisas’ nos arredores do Centro-Oeste. Audiência pífia – para os conceitos globais - provocou a quebra dos ovos para melhorar a omelete. Indigesta para a atenta e rigorosa observadora.

MUDAR E/OU MUDAR – O tour de jornalistas e gerentes editorialistas é apenas um dos ingredientes da mexida –nada discreta - que vem por aí (ou, por aqui). A atividade da enviada global resultará em mudanças envolvendo jornalistas e a cúpula do setor nas citadas praças.

MEXE-SE EM TIME VENCEDOR – O lado perigoso do campeão de audiência é não perceber que a vitória se dá pelos erros da concorrência. Há décadas o rádio jornalismo de Campo Grande sofre do mesmo mal; do comodismo. Formato único, surrado e copiado, as ‘novidades’ ficam por conta da invasão de adeptos de whatsApp e seus recados sem noção.

FILHOS DA PAUTA – A estranhar é o fato de responsáveis por informativos radiofônicos não se importarem com opinião – mais atenta - sobre seus trabalhos. Também há décadas, os nomes daqueles contemplados com ‘carinhoso abraço’ são os mesmos. Integrantes da Câmara de Campo Grande em sua maioria, por sinal.

E AGORA? - Emissoras de rádio receberam autorização para migrar da frequência AM para FM em todo país. Em Mato Grosso do Sul ocorre o efeito pires na mão; sem recursos financeiros paras as respectivas adaptações, dirigentes fazem incursões nos corredores públicos em busca de ‘parcerias’, digamos assim. Sintonia nada fina.

FORA DO RAMO – Figurinha carimbada da política afirma que as emissoras de rádio que pertencem à sua família, não dão lucro e são frutos de herança. “São antiguíssimas, só dão prejuízo. Imagino que a migração –de AM para FM- só será feita se for rentável, mas nem estou envolvido com isso”, completa.

MIMO INDIGESTO – Na era Sarney, a governabilidade do maranhense era conquistada à base de concessões para exploração de emissoras de rádio. Atualmente, políticos são proprietários de redes de rádio que as utilizam apenas para dar andamento em suas carreiras de ‘homens públicos’. Lucros e respeito à atividade desenvolvida por milhares de jornalistas ficam em plano inferior.

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