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Em Pauta

A cura gay com eletrochoques na China

Mário Sérgio Lorenzetto | 16/11/2017 07:11
A cura gay com eletrochoques na China

A homossexualidade não é um delito na China nem é considerada uma enfermidade. Em 2001, o Colégio de Psiquiatras do país a eliminou de sua lista de problemas mentais. Duas pessoas que foram levadas para a cura gay recorreram na justiça e ganharam o direito de não passar por qualquer tipo de tratamento. Mas, a Ong Human Rights Watch denuncia que na China seguem oferecendo as chamadas "terapias de conversão" que buscam mudar a orientação sexual dos pacientes. A China não é o único país onde ocorrem essas terapias. Elas estão proibidas apenas em três países do mundo: Brasil, Equador e Malta. Mas a diferença é que na China, ao contrário de outros países, essa terapia é ofertada em clínicas particulares e nas mantidas pelo governo. Isso tudo demonstra que a chamada cura gay nada tem a ver com religiosidade de fanáticos, como muitos querem dar a entender.
A popularidade dessas terapias tem sua origem na arraigada convenção social que estabelece a forte preferencia por ter filhos que perpetuem o nome familiar. Os filhos de orientação gay ou lésbica sofrem fortes pressões de seu entorno, especialmente de seus familiares mais idosos, para que casem com uma pessoa de outro sexo e tenham descendência.
Esse tipo de tratamento, que pagam altas somas de dinheiro, abarca na China múltiplas técnicas, desde a hipnose até os medicamentos. Passando pelo eletrochoque. Recebem cargas de choque enquanto lhes mostram fotos ou vídeos de atos sexuais ou de pornografia, para que associem a homossexualidade a algo doloroso. Os gays são amarrados nas macas e começam a dar choques leves que aumentam a potencia gradativamente, conforme lhes mostram as fotos e vídeos. A dor é descrita como intensa. Na China não há legislação que combata a homofobia.

A cura gay com eletrochoques na China

Agropecuária domina comércio China-América Latina.

O conceito de autossuprimento de cereais está arraigado na mente dos chineses. Apesar disso, não só a grande população e a carência de terra cultivável como o crescimento contínuo da demanda de produtos agrícolas, ocasionado pelo desenvolvimento econômico e demográfico e pela mudança estrutural de hábitos de alimentos e bebidas, deram impulso a uma conexão mais estreita da China com o mercado mundial de cereais. A China é extremamente dependente de algumas matérias-primas agrícola, como a soja. A agricultura ganhou um lugar cada vez mais importante nos intercâmbios econômicos entre a China e América Latina. Embora a população de toda a região latino-americana corresponda a 40% da chinesa, sua terra cultivável, de 570 milhões de hectares, é quatro vezes maior que a chinesa.
De acordo com os dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o Brasil tornou-se o segundo maior exportador de produtos agrícolas para a China. Só perde para os EUA. Enquanto a China, em 2013, superou a União Europeia e se posicionou como o maior destino de exportação de produtos agrícolas brasileiro.
Em 2015, a exportação de produtos agrícolas do Brasil foi da ordem de 17% do total das exportações desses produtos para a China (a dos EUA foi de 21%) correspondendo a 63% das exportações de produtos agrícolas latino-americanos para a China. Nesse ano, a exportação de soja do Brasil para a China correspondeu a 44% do total das exportações brasileiras. E, do total de soja exportado pelo Brasil, 73% foram destinados à China. Além de soja, o Brasil exporta para a China milho, açúcar, carne aviaria congelada, óleo de soja, pasta de papel, couro, carne de porco congelada e frutas secas.

A cura gay com eletrochoques na China

A China vista por dentro. Alguns números pouco conhecidos.

1. Nada menos de 90% dos computadores do mundo são feitos na China.
2. A China acaba de chegar a 70% da produção de ar condicionados do planeta.
3. Há alguns anos vem produzindo 60% dos aparelhos celulares do mundo.
4. 90 milhões de estudantes chineses receberam apoio financeiro do governo. O aumento anual é de mais de 7%.
5. Quase 1,5 milhão de professores rurais recebem subsídios de custo de vida.
6. Mais de 13 milhões de empregos urbanos são criados anualmente.
7. Pequim terá 22 milhões de habitantes no final deste ano.
8. Os gastos militares são de US$152 bilhões, tal como a educação, vem com incremento anual de 7%.

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