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Em Pauta

A metade dos que padecem de diabetes não sabem

Mário Sérgio Lorenzetto | 15/11/2017 09:12
A metade dos que padecem de diabetes não sabem

Não dói, por isso passa desapercebida. Este Dia Mundial da Diabetes nos recorda que é a nona causa de morte das mulheres. Como uma "pandemia global" que afeta a mais de 400 milhões de pessoas no mundo e 16 milhões de brasileiros é como a Organização Mundial de Saúde tenta chamar a atenção de todos, especialmente das mulheres. O que mais preocupa é que a metade dos que sofrem dessa moléstia, não sabem. O tipo mais comum - diabetes mellitus tipo 2 - poderia ser prevenido com alguma facilidade. Mais de 70% dos casos desse tipo de diabetes só não são resolvidos devido à desinformação. Quase 30% das mulheres com mais de 60 anos padecem dessa enfermidade e à partir dos 74 anos, esse percentual se eleva a 41%. Por isso, este ano a campanha do Dia Mundial da Diabetes é dedicado a conscientizar as mulheres para essa doença. Além dos testes laboratoriais, há outros, de menor acuidade, que dão a conhecer as possibilidades que você tem de desenvolver essa enfermidade nos próximos 10 anos, baseando-se em seu estilo de vida. Eles visam se há casos na família, se há sobrepeso, se apenas realiza exercícios e não segue uma alimentação adequada.

A metade dos que padecem de diabetes não sabem

Aqueles que saúdam alienígenas.

Uma garrafa com mensagem no oceano. Foi o que fizeram no Observatório de Arecibo, em Porto Rico, no distante ano de 1974. Os astrônomos capacitaram o imenso observatório, do tamanho da torre Eiffel, para enviar mensagens (e sonhando em receber respostas) até um aglomerado com 300 mil estrelas conhecido como M13, que dista há muitos anos-luz de nosso planeta. Para ter ideia de onde essa mensagem chegou basta saber que é possível enxergar a constelação de Hércules - são 21 estrelas que parecem desenhar um homem de braços estendidos ou ajoelhado. Se percorrêssemos os 400 trilhões de quilômetros que nos separam dessas estrelas, só teríamos completado uma fração mínima do caminho até o M13.
São escassas as iniciativas de comunicação dom E.Ts. A mais famosa - um disco audiovisual folheado a ouro com saudações aos alienígenas - está a bordo do Voyager, que só ultrapassou os limites do nosso sistema solar há poucos anos, viajando à velocidade de 38 mil quilômetros por hora. Em contraste, a mensagem que saiu de Arecibo ultrapassou os limites do sistema solar em menos de um dia. Pouco mais de uma dúzia de mensagens intencionais foram enviadas às estrelas, entre elas uma transmissão dos Beatles cantando "Across the Universe". Na vertente contrária a essas mensagens estão luminares como Elon Musk e Stephen Hawking que advertem que os alienígenas podem não ser amigos e destruir a humanidade.
Essa fase de relativo silencio pode estar com os dias contados. Um grupo recém-formado de cientistas, conhecido como "Meti" - Messaging Extraterrestrial Intelligence - (mensagens para inteligência extraterrestre) está planejando uma série de mensagens contínuas a serem emitidas à partir de 2018. E eles tem dinheiro. Há outro grupo, denominado Breakthrough Listen, com os mesmos objetivos, que está sendo financiado pelo milionário russo Yuri Milner com US$100 milhões.
Se acreditarmos que essas transmissões têm chances de contatar uma inteligência extraterrestre, a decisão de enviá-las deve ser encarada como uma das mais importantes escolhas que faremos como espécie. Amizade ou destruição estão em cheque. Se é que existem, vale a pena conversar com eles?

A metade dos que padecem de diabetes não sabem

Balões: assim será a democratização do turismo espacial.

Se Phileas Fogg acreditava que era possível dar a volta ao mundo em 80 dias graças às possibilidades que lhes ofereciam os balões, é mais que legítimo que outro pioneiro, e visionário, tenha decidido escolher idêntico meio de transporte - os balões - para alcançar o espaço. O nome desse sonhador, engenheiro aeronáutico e com experiência na Boeing, é José Mariano López-Urdiales que fundou a Zero2Infinity, uma empresa para transformar balões em meio de transporte de cargas e de turistas.
Um dos elementos mais caros e perigosos para tentar colocar objetos nos céus são os foguetes utilizados para, por exemplo, levantar satélites ou as naves que atravessam a atmosfera. Esses foguetes têm um custo tão elevado que foram o freio mais severo da corrida espacial, até que a SpaceX, a empresa de Elon Musk, demonstrou que pode fazer foguetes reutilizáveis.
A proposta da Zero2Infinity é diferente, tem a beleza da simplicidade. Ao invés de milhares de turistas, propõe levar milhões. Democratizar o turismo espacial. No lugar de impor nossa realidade, nossa engenharia à natureza, diz que devemos entender a natureza para conseguir nossos objetivos de uma forma harmoniosa. Leveza frente ao pesado.
As aplicações dos balões podem ter são muito amplas: provas de tecnologia no espaço, ações de marketing (o famoso salto de Felix Baumgartner patrocinado por uma marca de bebida energética foi o vídeo mais seguido da história do YouTube), missões científicas ou educativas e lançamento de pequenos satélites.

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