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Em Pauta

A reforma agrária de ontem e a de hoje

Mário Sérgio Lorenzetto | 08/07/2016 08:11
A reforma agrária de ontem e a de hoje

Durante o governo João Goulart - Jango, como era popularmente conhecido - havia uma grande agitação em torno do que denominavam "reformas de base". Tudo seria reformado. A pauta das mudanças era extensa. Existiria reforma da educação, do sistema bancário, das empresas de energia elétrica (norte americanas), a remessa de lucros e de royalties do capital estrangeiro.... De longe, a mais apregoada e debatida era a reforma agrária.

O marketing da reforma agrária a vendia como uma panaceia para resolver a carestia e a inflação dos alimentos. Seu aspecto redistributivo de patrimônio e renda - para os trabalhadores rurais - era sempre ressaltado. Mas grande apelo da reforma agrária, era, no pré- 1964, nos anos que antecederam a ditadura militar, era a ideia de que permitiria controlar o custo de vida. Que todos sabemos, hoje, que não controla absolutamente nada.

O conflito com o Congresso girava em torno da forma de pagamento das terras desapropriadas - em dinheiro, à vista ou não. A utilização de títulos da dívida pública era inaceitável pelos opositores da reforma agrária. Não era bem explicado pelo governo Goulart e também, porque não existia a cultura da correção monetária e do título público indexado.
A reforma agrária também fracionava a Igreja Católica. A alta hierarquia da igreja apoiava a reforma, enquanto cardeais e bispos famosos a repudiavam, invocando valores cristãos, no padrão Tradição, Família e Propriedade (TFP).

Tudo muito semelhante com o que hoje assistimos nos conflitos entre fazendeiros e índios - os novos reformadores agrários. Sim, a questão da terra indígena nada mais é que uma reforma agrária preconceituosa. Seus defensores travestem-na de valores ancestrais e outros palavrórios ocos. Seus adversários usam os mesmos argumentos do período Jango: o perigo da quebra do direito privado. A "outra" reforma agrária, voltada para brancos e negros, com ministério da República para organizar e dinheiro no Orçamento, continua como sempre foi no Brasil: uma parcela das terras (algo como 60%) cumprindo a função social e a outra (em torno de 40%), voltada para todo tipo de politicagem e malversação.

A reforma agrária de ontem e a de hoje

A reforma agrária da ditadura militar.

Nos anos João Goulart a reforma agrária era muito mal entendida. Independentemente de seu mérito social, a reforma agrária não era - nem nunca foi - instrumento para combater a inflação. Havia dois enganos que os marketings - reformista ou contrário à reforma - repassava à população: à esquerda, afirmava-se que uma reforma agrária rápida, drástica e massiva eliminaria a pobreza rural e a carestia; à direita, a reforma era satanizada, vendendo o terror da perda ao direito da propriedade privada, no campo e nas cidades.

É importante registrar que, antes de completar uma ano de vida, a ditadura que emergiu do golpe de 1 de abril de 1964, aprovou o Estatuto da Terra. Essa mesmíssima lei teria sido aceita, sem dúvida alguma, pelo governo de João Goulart. Entre outras coisas, consagrava a "função social" da terra, o termo horrorizava os proprietários de terras, no campo e nas cidades.

A reforma agrária de ontem e a de hoje

Eu confesso minha fantasia sexual.

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