Camila Jara está nua e Marcos Pollon deu tiro no pé
Os poucos sul-mato-grossenses que tem noção de quem são os deputados federais Camila Jara (PT) e Marcos Pollon (PL) sabem da afeição dela pela nudez e a paixão pelas armas do machão. Ambos, acabam de atuar no teatro da Câmara Federal em uma peça de péssima qualidade. No navio dos bem aventurados, ele, atuou como um dos amotinados; ela, como o grumete do capitão com perna de pau e nariz de pica-pau, a defensora do presidente da Casa, deputado Hugo Motta.
“Deixem-me roubar em paz!”
A conversa para boi dormir que foi levada à Mesa da Câmara é a anistia ao Bolsonaro. Até as formigas daquela Casa sabem que esse é um tema que causa alergia, bolhas, inchaço e coceira. As chances de dar certo são as mesmas do meu Corinthians vencer o Campeonato Brasileiro. O verdadeiro interesse dos nobres deputados é o fim do foro no STF, projeto conhecido como “Deixem-me roubar em paz!”. Trata-se de livrar os parlamentares da ação do Supremo sobre as maracutaias com as famosas emendas de liderança, aquelas que ninguém pode saber de onde o dinheiro saiu e para onde foi.
O autista e a pugilista.
Pollon acaba de afirmar que não sabia o que estava fazendo no motim. Afirma que por ser autista, não sabe o que faz. Não entende o que se passa a seu redor. Mas sabe dar tiro. A última do deputado é provocar fazendeiro para atirar em indígena invasor. É o autista pistoleiro. Ensina a dar tiro no pé. O que de fato lhe interessa são os votos extremados, reelegem, sem dúvida, qualquer candidato. No outro lado do navio, ninguém perguntou à petista o que foi fazer na Mesa dos amotinados bolsonaristas. Tirá-los a tapa? Não resta dúvida que deu um safanão em um deputado do PL mineiro. Teria acertado os “países baixos” do rapaz? Sobre nudez ela entende. Também sabe moer testículo mineiro? Enfim, o verbo virou pancadaria. Deputado só tem direito à voz, nunca à violência. Que maus ventos levem seus navios e armas à borda do precipício no mundo dos terraplanistas.
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