Como desmatadores, indígenas derrubaram a COP
Estava fadada ao insucesso. Pouco meses após sua posse, Lula teria de tomar uma decisão que marcaria sua terceira passagem pelo governo: permitir a perfuração de poços petrolíferos na Foz do Amazonas ou criar um selo definitivo de ambientalista. Postergou a decisão até um mês antes da maior festa ecologista que o mundo vem fazendo, as denominadas COP - Conferência das Partes, uma reunião anual dos países ainda envolvidos em fazer promessas, que nunca se cumprem, para a preservação do meio ambiente.
Apenas uma festa.
Ao longo dos anos, o que vimos foram imensas e dispendiosas festas dos ecologistas. Costumeiramente, bancadas com dinheiro governamental. Apenas uma festa. Os discursos, inicialmente, eram bombásticos. Murcharam com o passar do tempo. O mais importante deles era o combate ao petróleo, responsável por 80% do CO2 que os humanos emitem. O mesmo petróleo que Lula permitiu retirar do mar distante 500 km do Amapá. A conversa é para enganar trouxa: retirar petróleo para pagar a causa ambientalista. Algo como um fazendeiro atear fogo nas árvores de sua fazenda e dizer que usará o dinheiro para proteger as árvores.
Indígenas e PSOL bagunçam a festa.
Alguns tupinambás e membros do ultra esquerdista PSOL, mesmo partido do recém empossado ministro Boulos, agrediram os seguranças da ONU. Tentavam invadir o salão azul, local onde os VIPs estavam reunidos. A imagem da bagunça está nas capas dos principais jornais norte-americanos e europeus. Se o petróleo de Lula não sujou a festa, a turma do cocar e da pequena bandeira vermelha, derrubou a festa. Menos baderneiros? Amotinados da esquerda, no melhor estilo Eduardo Bolsonaro, que incendeiam o próprio navio?
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