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Em Pauta

Como funciona o escudo infantil contra o coronavírus

Mário Sérgio Lorenzetto | 14/12/2020 07:00
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

Por que as crianças contagiam outras pessoas muito menos? Por que se infectam menos e muito raramente sofrem com a infecção? As pesquisas assinalam uma resposta mais rápida e eficaz do sistema imunológico das crianças como a causa da menor incidência da pandemia entre os menores.


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Raramente dão positivo nos testes PCR.

As crianças, ao contrário dos adultos e dos idosos, não são supercontagiadores. Não há entre eles, essa figura que é a grande responsável pela transmissão do vírus. Na imensa maioria dos casos, não dão positivo nos testes PCR. Também não sofrem os efeitos devastadores comuns nos adultos.


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1,2% das crianças têm covid-19.

Segundo a OMS, dos casos diagnosticados de covid-19, apenas 1,2% correspondem a crianças com menos de quatro anos; 2,5% nas crianças entre quatro e catorze anos e 9,6% nos jovens de quinze a 24 anos. Na outra ponta, 64% das infecções foram produzidas nas pessoas entre 25 e 64 anos e um pouco mais de 22%, nos maiores de 64 anos.


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Ótima resposta imunológica dos sistema infantil.

Uma das explicações na incidência se encontra na resposta inata do sistema imunológico. Todos nascemos com esse sistema de defesa contra infecções. É a primeira linha de defesa do corpo perante um patógeno. No caso da covid-19, esses sistema inato está sendo mais rápido e eficaz. Está conseguindo evitar a replicação viral inicial. Um só vírus consegue fazer 100.000 cópias de si mesmo em 24 horas quando está dentro do corpo dos adultos e dos idosos. Nada consegue quando está no corpo infantil. Não se replica.


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A imunidade adquirida e a imunossenescência.

À partir dessa linha de defesa inata, o corpo consegue produzir a imunidade adquirida. Nada mais é que a geração de linfócitos com memória. Aqueles que são capazes de voltar a detectar a infecção, passado algum tempo, e a reativar os mecanismos de proteção. Nos adultos, todavia, se produz um efeito denominado "imunossenescência", a deterioração do sistema imune com o passar do tempo.

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