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Em Pauta

Como os estudantes viviam na época do descobrimento

Por Mário Sérgio Lorenzetto | 13/12/2023 11:10
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Há uma ideia concebida de que os primeiros portugueses e espanhóis que chegaram ao Brasil eram cultos e nobres. Nada mais equivocado. Via de regra, eram analfabetos e pobres. O ensino era ministrado para pouquíssimas pessoas, geralmente apenas para aqueles que dispunham de grandes fortunas. Mesmo para esses privilegiados, a vida em uma escola era duríssima.


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Ler, escrever e calcular.

Era um período da história em que começaram a dar importância para as escolas. A educação primária, ministrada em uma pequena rede de escolas paroquiais ou particulares muito baratas, ensinavam apenas a ler, escrever e calcular. A educação secundária, ao contrário, era voltada apenas para os ricos e nobres, que buscavam lugar em uma faculdade de direito, medicina ou teologia. Para isso, estudavam gramática, retórica, humanidades e filosofia, sempre em latim.


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Prisioneiros do colégio.

Para o ensino secundário, os alunos ingressavam no colégio aos dez anos de idade. Paris era a cidade que possuía mais escolas secundárias na Europa, mas eram apenas 50. Os estudantes viviam presos no colégio. Eram proibidos de sequer chegarem à porta, que eram fechadas às nove horas da noite e as chaves entregadas ao diretor.


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Missa, comida pobre e livros proibidos.

Os alunos eram obrigados a acordar cedo e irem à missa. Diariamente, almoçavam com o diretor e os professores. A comida era extremamente pobre, uma coxa de galinha era repartida entre oito alunos. Pelo menos uma vez por mês o diretor fiscalizava as camas do alunos para descobrir se estavam lendo algum livro proibido. Isso significa, na prática, que todos os livros eram proibidos, à exceção dos recomendados pelo diretor.


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Castigos físicos.

Era comum ver professores andando com varetas. Serviam para açoitar os alunos que reclamassem ou tivessem dificuldades nas lições. Os estudantes andavam com um gorro redondo e uma longa túnica, amarrada com um cinto. Já o professor andava com uma vestimenta cerimoniosa, semelhante à usada pelos atuais juízes: uma túnica que chegava aos pés, de mangas longas e uma "esclavina" - uma espécie de capa curta levada ao ombro.

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