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Em Pauta

Como seria o mundo sem carne? O mercado do futuro

Mário Sérgio Lorenzetto | 23/09/2021 07:00
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Talvez surpreenda muitas pessoas, mas já entramos em uma nova era, a da nova carne. Já passou o tempo em que isso poderia ser questionado. Os novos produtos, sua amplíssima distribuição, as necessidades meio-ambientais e as novas posturas da sociedade, confirmam que o futuro será sem carne ou, no máximo, com pouca carne.


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Berlim, a capital mundial da carne vegetal.

Berlim é a capital mundial do veganismo e da carne vegetal. Conta com o maior número de restaurantes onde não entram carnes animais no mundo. Os alemães contam, também, com uma grande cadeia de supermercados estritamente veganos. E não só existe, cresce à velocidade da luz. "Veganz", essa cadeia de supermercados, foi criada há somente 4 anos e já tem um volume de vendas de 65 milhões de euros.


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Hambúrguer sem boi, leite sem vaca.

Se o consumidor começa a mudar de orientação alimentar e a exigir outros tipos de produtos, a indústria - inclusive a brasileira - começa a preparar-se para adaptar-se aos novos tempos. Há uma imensa quantidade de laboratórios investigando como criar hambúrguer sem boi, leite sem vaca e ovos sem galinha, peixadas sem peixes... Criar comida que aporte a mesma experiência ao consumidor que o produto de origem animal, mas sem a intervenção de animais.


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15% de crescimento anual.

Essas mudanças se traduzem em grandes oportunidades de negócio. Segundo as cifras proporcionadas por "Markets and Markets", se prevê que o mercado mundial das carnes vegetais - sem contar as carnes de laboratório - cresça a uma taxa anual de 15%, alcançando U$ 28 bilhões em poucos anos. Se compararmos esse percentual com o do crescimento do mercado de carnes animais, a diferença é gritante. A previsão de crescimento do mercado de carne animal é de tão somente 3% anual, segundo a consultoria Kearney.


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Sem supetão. Reduzir progressivamente.

A estratégia adotada por esses novos conglomerados alimentares é de introduzir a carne vegetal sem supetão. Dizem que o ideal é comer carne vegetal, aumentando progressivamente. Avançam tanto que propõe até um novo calendário de turismo vegano. A sugestão dada por eles é passar pela feira "VeggieWorld", a maior do mundo, que celebra sua edição em outubro. E em seguida, dar um pulo em Berlim. Para os mais pobres brasileiros essa não é uma alternativa, só vegetais é a realidade única em seus pratos. Veganos por coação. As ordens dos poderosos é de que eles não podem nem sentir o cheiro da carne animal. Apesar de que aqui, ainda vigora, na economia e na cultura, o lema secular: "Todo poder aos bois!"

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