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Em Pauta

Futebol é arte, polêmica e emoção dentro e fora de campo

Mário Sérgio Lorenzetto | 29/09/2013 07:00
Futebol é arte, polêmica e emoção dentro e fora de campo

E o futebol mais rico é...

Sabem quais os times mais ricos do mundo? Acertou quem pensou no Real Madri. É o mais rico, vale US$ 3,3 bilhões e pertence aos sócios do clube. O segundo é o Manchester United, valendo US$ 3,1 bilhões e propriedade da família Glazer. O terceiro é o Barcelona, US$ 2,6 bilhões e que também pertence aos sócios. Quem acertar o quarto lugar merece um prêmio. São o PES e o FIFA. Sabem que futebol praticam? Qual a nacionalidade?

A sigla PES significa Pro Evolution Soccer. Tanto este, como o FIFA, são as franquias mais populares de futebol para videogames. Faturam US$ 1 bilhão por ano. De um lado está o estúdio japonês Konami – dono do PES – e do outro a Electronic Arts que tem acordo exclusivo com a FIFA. A disputa não se dá nos campos entre o PES e o FIFA e sim nos consoles de videogame. Desde o último dia 24, os campos estão em polvorosa com a chegada às prateleiras do mundo os dois novos jogos. Apaixonados pelo futebol no videogame... chegaram as novidades!

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Menos cartolas, mais executivos...

Alguns clubes de futebol estão descobrindo o óbvio: contratar profissionais para gerir o futebol, deixar de lado o velho compadrismo e a politicagem. Alguns clubes adotam há anos, a fonte segura de renda denominada sócio-torcedor. Internacional e Grêmio, Corinthians e Santos foram os precursores desse tipo moderno de administração.

Entraram em campo neste ano dez mega-sócios para o clube que já têm ou que deseja ter o sócio-torcedor: Ambev, Bradesco, Burger King, Danone, Netshoes, Pepsico, Seara, Sky, Tim e Unilever. Como funciona o negócio entre sócio torcedor, clubes e empresas? Os empresários chamam de relação ganha-ganha-ganha. As três pontas levam vantagens.

É assim...

O esquema bolado pelos executivos dessas empresas é muito simples: ao se associar ao programa de sócio-torcedor de time, ele adquire centenas de produtos e serviços com descontos em diversas redes de supermercados, mediante a apresentação apenas do CPF. O clube aumenta o número de sócios-torcedores e, por consequência, cria uma nova fonte de renda segura.

É um dinheiro que já está beneficiando os clubes. O Flamengo saiu de zero para 37 mil sócios-torcedores que utilizou o dinheiro desse programa para contratar Marcelo Moreno. O Cruzeiro contratou Julio Baptista também com esses recursos. O Palmeiras que tinha 9 mil, hoje conta com 33 mil sócios-torcedores.

As metas desses executivos são agressivas – chegar a 1 milhão de sócios-torcedores distribuídos nos 32 clubes em 2013 e, em 2015, atingir 3 milhões simplesmente comprando com descontos mais de 600 produtos e serviços.

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“Eu sou brasileiro”...mas não vou aos estádios!

Dizemos que temos o melhor futebol do mundo, mas em qual critério? Só se for pelas conquistas das Copas do Mundo. No mais, perdemos. Perdemos de goleada em alguns critérios, um deles o de público pagante nos estádios. Perdemos até para os jogos das segundas divisões dos campeonatos da Alemanha e da Inglaterra.

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Mulheres já ocupam 43% dos lugares nos estádios!

Pesquisa encomendada pela Rádio Globo à agencia Box 1824, demonstra que as mulheres são um grupo que não pode ser ignorado quando se fala em futebol. Elas são 43% do público nos estádios. Na avaliação da agência, os dados mostram que há espaço para as empresas investirem em marketing esportivo mirando diferentes públicos, entre eles o feminino. As marcas precisam entender que o marketing de futebol não é mais restrito apenas aos homens. Há uma mudança de comportamento e um novo papel da mulher.

As mulheres são frequentadoras assíduas dos estádios. Além disso, crianças e idosos são cada vez mais vistos nas arenas. A pesquisa também mostra que 74% dos torcedores mantêm na memória as marcas expostas nos gramados; 79% guardam os nomes das empresas que patrocinam as transmissões por radio e TV e 64% memoriza o nome das empresas que patrocinam seu clube.

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Nem vimos o OLED e lá vem o IGZO!

A Sharp lançou em junho, no Japão, o primeiro aparelho de TV construído com tecnologia IGZO que propagandeiam como superior à OLED. IGZO, inicialmente terá 32 polegadas e chega às lojas japonesas no fim do ano. Não há data para o mercado brasileiro. IGZO é uma sigla montada com as iniciais dos quatro elementos químicos que entram na composição do painel: Índio, Gálio, Zinco e Oxigênio. Produz material mais sensível à luz que o silício, usado nas TVs atuais. Tem apenas 3,6 cm de espessura e é compatível com vídeos de resolução 4K (3.840 x 2.160 pixels) A tela é touchscreen e pode ser ativada por até dez pessoas ao mesmo tempo. Ver para crer em tanta diferença!

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Muitos assinantes...

O Brasil atingiu no ano passado, o sétimo lugar no ranking feito em 97 países que têm TV por assinatura. O aumento mundial foi de 31,9% no número de usuários desse serviço. Um estrondo! O único país do mundo que tem todos os domicílios com TV paga é a Holanda com seus 16 milhões de habitantes. O Brasil responde por 2% do total mundial e, por isso, é considerado como tendo imenso potencial de crescimento

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A guerra 4K!

Não, não é na Síria, nem no Egito, menos ainda em alguma favela carioca. É a guerra dos aparelhos de TV Ultra-HD, também denominados 4K que já estão no mercado. Com preços elevadíssimos, contudo. Eles são aparelhos que trazem para dentro das residências uma qualidade de imagem mais próxima à dos melhores cinemas.

Chegaram no Brasil no fim do ano. Eram gigantes, a LG e a Sony importaram alguns poucos exemplares de 84 polegadas. Preços inacessíveis. O da LG, custa R$ 45 mil e o da Sony R$ 100 mil. Acreditem, R$ 100 mil em um aparelho de TV.

Ainda nesse mercado aberto só para milionários, a Samsung entrou na disputa com um 4K ainda maior – 85 polegadas. E pasmem, custa R$ 140 mil.

Esse mercado, no entanto, começa a ficar interessante. Todas as marcas já estão entrando no ou entrarão brevemente com modelos menores e preços salgados, mas acessíveis.

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Sempre futebol!

Copa do Mundo é a aposta desse mercado. É nesse período, tradicionalmente que a venda de aparelhos de TV aumenta exponencialmente. A diferença entre um 4k – 8,8 milhões de pixels para os já tradicionais Full HD – 2,1milhões de pixels é enorme. Cuidado! Existem pouquíssimos filmes em 4k. As empresas prevêem que só teremos muitos títulos dentro de um ano. Para a Copa do Mundo, a promessa é de projeções experimentais. Ainda não temos certeza que todos os jogos serão nessa nova maravilhosa tecnologia. Programas regulares? Em dois ou três anos estarão em 4k.

São aparelhos incríveis? São. Garanto! Vi nas lojas de Tóquio quando o Corinthians foi Campeão do Mundo no ano passado. A evolução, porém, tem de estar acompanhada com jogos, filmes e programas em 4k. Sem isso, o 4k fica parecendo um Full HD e olhe lá se chega a tanto.

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Vai comprar alto-falante para o carro ou para o Ipod?

Grafeno é o nome. É um novo material derivado do carbono, considerado um substituto do silício na fabricação de chips. O grafeno está se revelando mais promissor que imaginavam. Na Universidade de Berkeley (USA) testaram o grafeno em alto-falantes e o resultado foi ótimo. Esse alto-falante com grafeno consegue o que nenhum outro conseguiu – reproduzir todo o espectro de áudio – de 20 Hz a 20 KHz. Ele foi usado para fazer a membrana do diafragma, que vibra por produzir ondas sonoras. Devido à sua flexibilidade, o grafeno pode atingir alto nível de vibração. Também apresenta menor consumo de energia. Aguardem!

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