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Em Pauta

Incêndios aumentam a covid em vinte vezes

Mário Sérgio Lorenzetto | 15/09/2020 07:29
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

Duas notícias incendiárias estão simultaneamente nas manchetes: os piromaníacos colocaram fogo no Pantanal e o Atacadão, próximo ao Aeroporto, virou cinzas. A somatória de altas temperaturas, ar seco e fumaça causa uma sensação térmica de 50 graus Celsius. Insuportável. Mas não é apenas a sensação que está em jogo. Há notícias ainda piores. A fumaça, dizem os cientistas, aumentam a covid em vinte vezes.


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Fumaças de incêndio levam partículas muito finas.

A importância do ar vem desde Hipócrates. Há 2.000 anos, esse sábio demonstrava que doenças eram levadas aos humanos pelo ar. Hoje, há um consenso entre os pesquisadores que as queimadas levam ao ar partículas muito finas chamadas PM 2,5, que influenciam as doenças respiratórias. Essas partículas são 50 vezes menores que um grão de areia e podem viajar profundamente para os pulmões.


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Italianos demonstraram que a fumaça de incêndios aumentam a carga de vírus.

Cientistas italianos relataram, em 2014, que a fumaça dos incêndios podem aumentar a carga viral nos pulmões e reduzir a capacidade das células especializadas no combate aos vírus, chamadas macrófagos, de eliminar os invasores virais. Mais tarde, pesquisadores de Montana, nos EUA, constataram esse perigo em outros testes. Neste ano, pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade de Havard analisaram dados de queimadas relacionados com a covid  em condados dos Estados Unidos corroborando essa informação.  Para os bombeiros é ainda pior. Eles passam a ter uma doença denominada "campo crud". Os pulmões trabalham menos e aparecem tosse e fadiga rápida. É muito comum em campos de combate a incêndios.

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