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Em Pauta

Luz barata para todos: a resistência da periferia

Por Mário Sérgio Lorenzetto | 12/12/2023 08:10
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

O presidente Lula sancionou a lei que cria o novo programa "Minha Casa, Minha Vida". A meta  é construir 2 milhões de unidades. Um dos trechos da lei, incluído pelo Congresso, obrigava as distribuidoras - como a Energisa - comprar o excedente de energia, produzido pelos painéis solares a serem instalados nas casas populares, foi vetado por Lula. Pobre pode ter casa, mas a conta de luz tem de ser alta. O argumento maroto é de que as distribuidoras perderiam um bilhão de reais. Para um país que torra cinco bilhões de reais para político fazer campanha e comprar voto, um bilhão é uma ninharia a ser alocado ao orçamento, livrando as distribuidoras dessa conta.


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A resistência da Babilônia.

Nas favelas, os telhados tem vida própria. Muitas vezes sem telhas, lajes planas, servem para estender roupa e colocar alguma caixa de água. Na favela Babilônia, situação em frente da icônica praia de Copacabana, esses telhados adquiriram uma transformação. Reluzentes placas solares, que abastecem as casas com energia solar, fizeram as contas de luz de 30 famílias reduzirem enormemente. O trabalho revolucionário foi tocado por uma ONG apropriadamente chamada "Revolusolar". Babilônia será a primeira favela autossuficiente do Brasil. A proposta da ONG é de, além de colocar placas solares nas casas, educar os jovens da periferia para ingressarem na vida laboral como eletricistas.


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Os sem gatos.

Jardim Nakamura é um bairro da periferia sul da cidade de São Paulo. Outra ONG, Favela da Paz, colocou placas solares nas casas em conjunto com os moradores. No Brasil, 23% dos endividados tem boleto atrasado da distribuidora de energia, Elas se defendem afirmando que muitas casas de periferia tem "gato", gambiarra para não pagar a conta. Assim, como as distribuidoras, a conta fica mais alta para as demais casas. Os "sem gato", pagam a conta dos "criadores de gato elétrico". Entre os com e sem gatos, o governo apenas assiste passivamente. Está interessado apenas em produzir mais petróleo na Foz do Amazonas, uma conversa energética de interesses milionários.

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