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Em Pauta

Mudando de cor. A escuridão do cérebro racista

Mário Sérgio Lorenzetto | 17/06/2022 07:00
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Das mil gerações após deixar a savana africana, os descendentes que passaram a ocular todas as regiões da Terra falavam linguagens mutuamente incompreensíveis. Mas a criação de linguagens diferentes não dividiu os humanos mais do que a cor da pele. Embora geneticamente todos os humanos sejam 99,9 iguais, essa diferença insignificante em nosso DNA prejudica a paz e a concórdia.


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Variedade de ambientes.

A diáspora dos africanos para o resto do mundo os expôs a uma grande variedade de ambientes: de quente e úmido, ou quente e seco, aos quais eles já estavam acostumados, a temperados e frios, incluindo os mais frios do mundo, como na Sibéria. Pôde-se dizer que cada grupo de humanos passou por uma engenharia genética sob a influência do ambiente no qual se instalou.


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A melanina, poderoso filtro solar.

Os nossos ancestrais que saíram da África eram altos e de pele escura, como os etíopes atuais. A cor da pele dos africanos é produzida pela melanina, o pigmento produzido pelas células da pele para evitar danos acusados pelos raios ultravioleta do sol, mais fortes perto da linha do Equador, onde viviam. Como a melanina age como um eficiente filtro solar, protege os indivíduos de pele escura de queimaduras e câncer de pele. Uma tremenda vantagem. Mas há uma desvantagem. Os raios ultravioletas em excesso, destrói um nutriente essencial, o ácido fólico, relacionado à fertilidade, desse modo, os de pele mais escura produzem uma prole menos numerosa.


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A necessidade de vitamina D e a luz do sol.

E tem mais. Nosso corpo necessita da luz do sol para sintetizar a vitamina D (que não é vitamina, e sim um hormônio). A vitamina D é essencial para a absorção do cálcio, garantindo ossos fortes. À medida que os africanos iam para a Europa e Sibéria (e da Sibéria para as Américas), sofreram forte pressão sob um sol mais fraco e com menos dias ensolarados. A seleção natural explica: os de pele mais clara acostumaram-se mais rapidamente à diminuição dos raios solares. Mas muitos continuaram com pele escura. Observem bem, há uma gama imensa de europeus de pele escura. A pele clara favorece a produção de ácido fólico, consequentemente a prole é maior. Em resumo: pele escura é igual a quase ausência de câncer na pele, ossos mais fortes e prole menor. Pele clara equivale a câncer na pele, ossos fracos e muitos filhos.


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Como explicar a pele relativamente escura dos esquimós?

Inuits e esquimós são os povos que vivem na beira do mar, em placas de gelo, no Alaska e nos países escandinavos. A cor da pele desse povos é relativamente escura apesar de viverem sob um sol fraquíssimo e com poucos dias ensolarados. E mais, vivem sob camadas de roupas pesadas. Como eles resolveram o problema da falta de vitamina D? Essa é uma resposta complicada. É um refúgio dos racistas. Parece que resolveram o problema de deficiência de vitamina D com uma dieta totalmente baseada em peixe, que é riquíssimo em vitamina D. Cada vez mais, a ciência comprova que há um grave problema de luminosidade entre as pessoas: há escuridão no cérebro racista.

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