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Em Pauta

O reguetón invade o Brasil. O "reggae grande"

Mário Sérgio Lorenzetto | 26/10/2017 09:50
O reguetón invade o Brasil. O "reggae grande"

O reguetón nasceu em 1988, quando o reggae jamaicano chegou a Porto Rico. O nome foi ideia de Michael Ellis, empresário do cantor panamenho El General: Como nós colocávamos "ón" em tudo - cabezón, camisón, por exemplo - então o chamamos reguetón, um “reggae grande", explica Ellis.
O reguetón, pois, passou a ser uma infestação erótico-festiva do reggae, criado para "mover o esqueleto", para dançar. Todas as composições compartilham dos mesmos de afinidade estrutural, melódica e rítmica. Os instrumentos utilizados vão desde os tambores ao baixo, mas quase sempre, há um computador ditando o ritmo. Para criar uma base de reguetón basta baixar na internet o sequenciador FLStudio para criar "loops" e canções. Também é essencial que utilizem o "Auto Tune", um filtro digital vocal, um programa que pode ser chamado de Photoshop para vozes. Afina e harmoniza de forma automática as vozes, eliminando desafinados e outras imperfeições. É um recurso que democratizou o acesso à criação musical - pode ser usado em outros ritmos. Já não é necessário ter nascido com uma belíssima voz. O computador faz o trabalho. O exemplo clássico é do filho de Julio Iglesias, que não herdou a voz de ouro do pai, mas Enrique Iglesias é um dos mais famosos cantores de reguetón. O Auto tune te dará a oportunidade de ser uma estrela ainda que tenha a voz do Pato Donald comendo pó.

O reguetón invade o Brasil. O "reggae grande"

A apologia da sexualidade no reguetón.

Durante a década dos noventa, o reguetón não era um problema pois só era escutado no México, no Caribe e em uma parte espanhola da América do Sul. Graças à imigração, o som começou a estender-se aos EUA e à Europa. E é claro, assim chegou ao Brasil. Alguns o atacaram com os mesmos argumentos que nossos pais usavam para tentar destruir o rock: "um ruído monótono e que desqualificava a mulher, faria a apologia de uma sexualidade violenta e machista". É verdade que há muitas letras que exaltam as mais baixas paixões. O colombiano Jiggy Drama é considerado o precursor desse tipo de reguetón, fala em "violar" mulheres: "Se continuar com essa atitude vou te violentar". É exagerado e imbecil, mas em nada difere de outros ritmos musicais. Qualquer pessoa que se dê ao trabalho de escutar algumas dezenas de reguetóns verá que o tema predileto não é o sexo, e sim o amor. O reguetón romântico é de longe o mais gravado e escutado. Todavia, as cifras não mentem. Neste momento, a lista dos reguetón mais escutados no mundo são "Duele el corazón", de Enrique Iglesias e "La bicicleta", de Carlos Vives.
A conclusão é mais evidente: o reguetón proporciona um prazer instantâneo ao cérebro, é um "chiclete", graças a bases rítmicas viciantes. Só uma diversão a mais.

O reguetón invade o Brasil. O "reggae grande"

EUA abre Faculdade da Maconha.

A Universidade do Norte de Michigan (EUA), criou a Faculdade da Maconha. O curso terá a duração de quatro anos e o objetivo é o estudo da planta, seus usos e efeitos. O curso tem o nome oficial de "Química das plantas medicinais". Nos Estados Unidos existem outras universidades, como Harvard, Denver, Vanderbilt e Ohio que oferecem aulas sobre a legislação da maconha, mas a nova licenciatura de Michigan é a primeira a concentrar-se em todos os aspectos. Os alunos estudarão além da química, biologia, botânica, horticultura, marketing e finanças da maconha. A ideia do novo curso surgiu quando perceberam que o mercado da maconha gerou US$6,8 bilhões no ano passado.
Na área medicinal, a maconha vem sendo usada em mais da metade do mundo. No caso de câncer, a maconha auxilia na redução das náuseas provocadas pela quimioterapia e aumenta o apetite nos casos de câncer e de HIV. A faculdade da maconha de Michigan também estudará outras plantas medicinais.

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