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Em Pauta

Portugal: faltam operários na construção civil

Mário Sérgio Lorenzetto | 31/03/2018 09:34
Portugal: faltam operários na construção civil

Faltam carpinteiros, eletricistas e outros operários qualificados. A falta de mão de obra "começa a ser um problema" na construção e será, muito em breve, "um fator limitativo ao seu crescimento". O alerta é da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas. Nas suas contas são necessários entre 80 e 100 mil trabalhadores em 2018. Esse é um alerta sonhado por grande quantidade de brasileiros. A indústria da construção civil dificilmente crescerá em consonância com os demais setores produtivos. Todos conhecem os motivos: faltam recursos e sobram cadeias para seus membros. Portugal é uma saída.
O problema português foi agravado pela saída de seus trabalhadores do país. Mais de 200 mil foram procurar melhores salários em outros países nos últimos seis anos. França, Alemanha e Itália pagam salários bem mais convidativos. Também apontam o dedo à clandestinidade. Há obras públicas que ficam sem pretendentes porque os preços base não são realistas. O preço pago à construção civil não teve reajuste nos últimos 10 a 12 anos. O sindicato de trabalhadores da construção civil de Portugal reclama um salário mínimo de 730 euros para trabalhadores indiferenciados e de 800 euros para qualificados.
Todos, sindicatos de trabalhadores e patronais, acreditam que o problema só será resolvido com trabalhadores estrangeiros. Enquanto não "alterarmos os métodos de construção e até a tipologia dos edifícios em que vivemos, incorporando soluções de pré-fabricação, de modo a exigirem muito menos operários nas obras, não haverá solução". O fato é que a indústria da construção civil portuguesa é tão atrasada tecnologicamente quanto a brasileira, são totalmente dependentes do trabalho braçal. Quase não há planejamento de ponta e nem organização. São obsoletas.

Portugal: faltam operários na construção civil

O gigantesco cemitério onde definham os carros da Volks.

Já se vão dois anos desde que arrebentou um dos maiores escândalos empresariais da história. Em 2015, a Volkswagen admitia aquilo que nenhum de seus clientes, parceiros ou investidores queria ouvir: grande parte de seus carros, fabricados entre 2209 e 2015, tinham as informações relativas a poluentes manipuladas. Mentiam.
Seguiram-se meses de queixas, reputação abalada, e ações nos tribunais. De tudo isso restou uma ordem judicial sem retorno: a empresa teria de comprar de volta 350 mil carros a diesel. E o fez. Gastaram mais de US$7 bilhões nas compras. A esse montante foram acrescentados outros US$25 bilhões com reclamações de proprietários, distribuidores e reguladores ambientais.
Do universo de carros recolhidos, a montadora revendeu 13 mil, ninguém sabe para qual país. Destruiu outros 24 mil carros. E continuará, até o final de 2019, a readquirir veículos fabricados pela marca. E para onde têm ido tantos carros? Montaram um gigantesco cemitério.

Portugal: faltam operários na construção civil
Portugal: faltam operários na construção civil
Portugal: faltam operários na construção civil
Portugal: faltam operários na construção civil

Novo documento traz velho debate sobre as origens do cristianismo.

Após décadas, o Museu de Israel traz à tona um pergaminho que é conhecido com o "Gênesis Apócrifo". Esse documento, até hoje, só traz uma diferença em relação ao "Gênesis do Vaticano": Noé, de acordo com o texto apócrifo, erigiu um altar e fez um sacrifício ainda dentro da arca e não em terra firma. Muito barulho para nada. O texto que levou pânico ao Vaticano foi o encontrado em Quram, o conhecido Manuscrito do Mar Morto, no ano de 1947. Temiam que Jesus Cristo fosse mestre dos essênios, uma seita elitizada judaica. Os ânimos foram se acalmando à medida que traduziam os manuscritos que estavam escritos em hebreu, aramaico e grego. São belíssimos e diminutos; parte deles está exposta à visitação pública. Eles são transcrições da Bíblia, de discussões teológicas e de algumas regras que os essênios adotavam.
Hoje sabemos que a vida é os ensinamentos de Jesus são totalmente diferentes os essênios. Só há um ponto em que comungam: essênios e Jesus eram críticos acerbos dos fariseus, aqueles conhecidos como "vendilhões do templo". No lado oposto, os essênios eram todos celibatários, os seguidores de Jesus eram casados. Provavelmente Jesus adotava a mesma condição, mas essa é tão somente uma teoria. Mas se há algo que difere radicalmente essênios de cristãos é a maneira de enxergarem os excluídos. Jesus aceitava - e até preferia - em seu Reino os excluídos. Para ele não havia exceção. Queria doutrinar pobres, enfermos, prostitutas e, inclusive, endemoniados. Já os essênios não admitiam excluídos. Não aceitavam gagos, cegos, surdos, coxos e simples (pobres?).
Você tem certeza que é um cristão? Há muito "cristão" que age como um essenio.

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