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Em Pauta

Sinais de que nos tornamos "oficialmente idosos"

Mário Sérgio Lorenzetto | 10/12/2019 06:30
Sinais de que nos tornamos "oficialmente idosos"

"Você é oficialmente idoso se recorda de que usava um lápis para rebobinar fitas de filmes". A piada do cassete é uma das coisas que nos abrem os olhos ao imparável avanço da obsolescência do nosso corpo. Não saber usar todos os recursos de um celular ou de um tablet são alguns dos exemplos mais usados para nos identificar como idosos. Mas há outros sinais bem mais importantes para essa identificação.

Sinais de que nos tornamos "oficialmente idosos"

Esquecer o nome das pessoas.

O primeiro sinal da lista que nos identifica como idosos é esquecer o nome das pessoas. Em seguida, é não saber onde deixou as chaves ou os óculos. Ter mais pelos no nariz, nas sobrancelhas e nos ouvidos é uma marca dessa identidade. E a lista continua com "evitar pegar peso para que a coluna não doa". A outra é falar em demasia sobre os problemas nas articulações.

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O que diz a ciência sobre a idade correta da velhice?

A ciência indica que a flor da vida está nos 20 anos. Nosso corpo começa a sofrer as mudanças que deixam a juventude para trás aos 30. A partir daí tudo é dramático. O cristalino perde flexibilidade e a capacidade de enfocar é cada vez menor. O gosto e o olfato são reduzidos. Perdemos músculos e ganhamos gordura. O cabelo começa a cair, e vai acelerando sem parar.

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Há velhice aos 40 e aos 50 anos?

Aos 40, não é raro começar a sentir mais cansaço. Perdemos muito mais massa muscular que aos 30. A pele começa a ficar parecida com um cartão. As rugas deixam de ser pequenas linhas de expressão e se tornam sulcos, cada vez mais profundos.
Com a chegada dos 50, as mulheres entram na menopausa. Os homens, entram na andropausa, com a queda dos níveis de testosterona. À partir dos 30 anos, perdemos 1% de testosterona a cada ano. A conta é simples: quem chegou aos 50 anos, tem 20% a menos de testosterona. E isso é muito.

Sinais de que nos tornamos "oficialmente idosos"

E a saúde mental?

O que podemos fazer é envelhecer melhor. Todos já sabem o que fazer: comer pouco, dormir muito e fazer alguns exercícios, ainda que leves. Mas a ciência aponta outro fator determinante: como nos sentimos a respeito de nossa idade? Isso influencia em nossa saúde.
A ciência da longevidade revelou que quem se sente mais jovem desfruta de uma melhor saúde mental e tem um risco menor de ter depressão. O inverso é verdadeiro. Quem se sente mais velho do que efetivamente é, corre mais riscos de sofrer diversas enfermidades, destacando as cardiovasculares. Não se trata de mentir a idade ou de negá-la. A questão está no otimismo. A ciência não tem dúvida: os otimistas gozam de maiores chances de ter uma velhice com melhor saúde que os pessimistas.

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