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Em Pauta

Tão jovem e tão calvo. A alopécia antes dos 30

Mário Sérgio Lorenzetto | 08/10/2018 08:59
Tão jovem e tão calvo. A alopécia antes dos 30

Trinta por cento dos menores de trinta anos padecem de alopécia no mundo. São jovens carecas. Ela é devida a teu pai ou tua mãe por herança. Se há um calvo na família, é muito provável que não venha a ser o único, outros o seguirão. A probabilidade vai aumentando com a idade: aos 50 anos, 50% dos homens padecem de alopécia no mundo.

Para os jovens, a imagem é mais importante que para as demais pessoas. Aos 50 anos se toma a calvície como algo intrínseco, mas para os jovens lhes afetam muitíssimo. Não são raros os casos de depressão. Os bullying são constantes. Nessa idade prestamos muito mais atenção ao exterior do que no interior. Tentar escondê-la é muitíssimo pior. É melhor assumi-la com bom humor. Via de regra, os familiares são mais pesados que os amigos na hora das piadas inerentes à calvície.

Tão jovem e tão calvo. A alopécia antes dos 30

O sinal para ir ao médico é o cabelo mais fino e não a queda.

O sinal de advertência para a alopécia é o cabelo ficando cada vez mais fino, quando a cabeça começa a apresentar mais e mais clareiras. A queda dos cabelos é normal para todo mundo, em média, perdemos algo como 100 fios de cabelos por dia, como regra a queda de cabelos não está ligada à alopécia.

Além disso, há boatos infundados sobre a medicação para a alopécia: o medicamento mais utilizado é a finasterida - também conhecido como Proscar, Propecia, Fincar, Finax, Finat, Finara ou Prosteride. Muitos acreditam que causa impotência, mas não é assim. Em baixas doses é utilizado, com razoáveis efeitos, para o tratamento da calvície. Em altas doses no tratamento de hiperplasia prostática benigna e câncer da próstata.

O boato parte da origem desse medicamento: foi desenhado para pessoas com problemas de próstata. Depois descobriram que melhorava o cabelo dos homens que tomavam o medicamento. Assim, desde 1997, é utilizado para tratar da alopécia. A finasterida pode ser receitada para quem tem de 18 anos aos 45 ou 50 anos. À partir de então é menos efetiva e se receita Minoxidil. É claro que o a consulta médica é obrigatória.

Tão jovem e tão calvo. A alopécia antes dos 30

Nem mimados, nem malcriados. Crianças que ficam com os avós.

Algo como 25% dos avós dedicam entre seis e sete horas diárias cuidando de seus netos. Fica claro que os pais confiam que os pequenos estejam em boas mãos com seus avós. Há reclamações, é bem verdade. Os avós exagerariam com mimos e os malcriariam. Os doces fora de hora, a falta de respeito aos horários impostos na casa dos pais e os presentes sem sentido são as queixas mais comuns. Todavia, um estudo da Universidade de Oxford chegou à conclusão de que longe de malcriá-los, como diz o cliché, uma relação estreita com os avós leva grandes benefícios emocionais e de estabilidade às crianças.

A pesquisa, conduzida com 1.500 crianças de todo o mundo, descobriu que aqueles que passam mais tempo com seus avós apresentam menos problemas emocionais e de conduta. Este vínculo não é bom apenas para os pequenos, a pesquisa aponta que os adolescentes de pais separados saem especialmente beneficiados por este vínculo.

O papel que adquiri cada avô na vida de seus netos é distinto. As avós, revela o trabalho, normalmente se envolvem nos aspectos mais educativos, enquanto os avôs se voltam mais em praticar distintas atividades e podem levar a cabo um trabalho de mentor. Ambos, transmitem ensinos e valores. Também revelou o trabalho que as pessoas que tinham boas relações e laços mais estreitos com os avós tinham menores possibilidades de desenvolver depressão e, em geral, eram mais felizes.


Não só os netos têm uma vida mais plena graças à figura de seus avós. Estes também obtêm benefícios dessa relação. Os ajuda a combater a solidão, os faz sentir mais vivos e úteis, os ajuda a manter uma boa forma física, proporciona em melhor rendimento cognitivo e se sentem mais integrados. Mas, o estudo também alerta de que não se pode abusar da bondade dos avós.

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