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Em Pauta

Ver sem escutar: os sinais da competência, percepção, liderança e proximidade

Mário Sérgio Lorenzetto | 30/07/2014 07:57
Ver sem escutar: os sinais da competência, percepção, liderança e proximidade

Ver sem escutar: os sinais da competência

Pode parecer muito estranho, mas os participantes de um estudo da University College London que assistiram a vídeos silenciosos de grupos musicais executando peças eruditas foram 26% mais competentes, acurados, em apontar quais desses grupos venceram algum tipo de competição musical do que os que tinham acesso ao áudio. Os piores foram os que só tiveram acesso ao áudio, sem o vídeo. Erraram muito. O estudo consistiu em seis experimentos com 1.062 participantes, incluindo especialistas em música ou simples curiosos.

A conclusão do estudo é que, ao avaliar vídeos sem som, os participantes aparentemente reagiam a percepções de forte liderança compartilhada e unidade de grupo, expressadas pela proximidade entre os músicos e semelhança de aparência física - lembram-se dos Beatles? Essas percepções provavelmente também influíram nos jurados, ao premiar um grupo e não outro. A paixão de um pianista ou os gestos fluidos, mas precisos de um violinista, podem afetar bastante a decisão de um júri.

No agitado e concorrido mundo dos negócios, em que decisões muitas vezes se baseiam em avaliações sociais rápidas ou em mínimas pistas verbais, esse experimento mostra que a imagem de eficiência e unidade transmitida pela empresa a funcionários e clientes pode ser tão importante quanto o próprio produto a ser vendido.

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O crepúsculo das marcas

Primeiro foram as agências de viagens, depois vieram as locadoras de filmes. A internet as diminuiu ou fez desaparecer. A nova vítima da internet são as marcas. Durante décadas as marcas imperaram, até os anos 80, cerce de 80% dos consumidores se declaravam leais à marca dos produtos ou serviços que utilizavam. Essa lealdade, em muito, era devida à falta de informação do consumidor, que decidia apenas com base em propaganda ou experiência pessoal.

Atualmente, os consumidores são conectados e capazes de pesquisar o real valor de um produto em vez de confiar em logotipos. As opiniões de especialistas, os relatos de milhares de outros consumidores estão a um clique no celular.

Resultado: uma pesquisa da Ernst & Young revela que hoje, apenas 25% dos consumidores levam a marca em consideração ao decidir uma compra. O futuro é claro - cada produto, daqui para frente, terá de provar seu valor permanentemente.

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A dura luta dos buscadores na internet pelos mercados mundiais

Na maioria dos países, o Google nunca teve muita concorrência. Na China essa regra não funcionou. Criado em 2000, o Baidu bateu o Google e tornou-se o preferido dos chineses. O Baidu detém 63% do setor na China. O Google tem tímido 1,6% desse mercado.

Desde 2011, o Baidu começou a avançar em direção ao Sudeste Asiático, Oriente Médio e América Latina. No fim do ano passado chegou ao Brasil com arsenal muito limitado um navegador, um portal e softwares de segurança. O pacote completo estará pronto, em português, até o fim de 2014. Aí, o Baidu terá de provar que tem condições de bater o Google no Brasil. Vale lembrar que mais da metade da receita do Google é formada por anúncios fora dos Estados Unidos. O Baidu tentará disputar esse bilionário mercado.

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Na era dos aplicativos, radiocomunicação ainda é muito explorada

Foi para provar a importância da radiocomunicação – ferramenta usada há um século – que a Aerbras (Associação das Empresas de Radiocomunicação do Brasil) realizou estudo inédito sobre o assunto. A ferramenta ainda é usada em empresas públicas e privadas. Foram ouvidas 746 empresas que ainda se utilizam do sistema.

Entre os ouvidos, 34% disseram que a radiocomunicação agrega mais rapidez aos processos, 28% garantiram que é a comunicação mais instantânea e 24% acham a mobilidade oferecida pelo sistema o melhor atrativo. O ponto mais positivo foi o baixo custo, aliado à confiabilidade. Na avaliação do presidente da Aerbras, Adriano Fachini, a utilização do rádio ainda está em grande expansão. “A radiocomunicação mantém-se como o principal meio de telecomunicação, seja na administração pública direta e indireta, seja no setor privado. Podemos citar como os principais segmentos produtivos usuários do serviço o setor industrial, em especial siderúrgicas e farmacêuticas, passando por empresas prestadoras de serviços públicos de água, eletricidade, gás, entre outras”, afirmou por meio de assessoria de imprensa.

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Tem espaço para tudo e todos: site de relacionamento evangélico explode em adesões

É o Divino Amor, considerado o maior site de namoro evangélico do Brasil. A plataforma tem até uma consultoria especializada em relacionamento e, por ser evangélica, um pastor, Antônio Júnior, que fica a postos para dúvidas e dicas aos usuários. A maioria quer o que adeptos a outras orientações religiosas ou ateus querem também: um relacionamento sério ou novas amizades.

O Divino Amor nasceu em 2009, emprega 70 pessoas e especializou-se em um nicho crescente. Conforme o último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 42,5 milhões de brasileiros são evangélicos. Em40 anos - entre 1970 e 2010 – houve um salto no número de evangélicos, passando de 5,2% para 22,2% da população. Fora o direcionamento religioso, o site de relacionamentos atua como qualquer outro do ramo. Troca informações entre amigos ou aponta a rede de amigos. Diante da quantidade de pessoas e da finalidade, o sucesso é certo. “Acredito que sites de relacionamento como o Divino Amor podem ser ferramentas de Deus que facilitam a busca pelo seu par perfeito cristão”, afirma Antônio Junior, pastor e consultor de relacionamento cristão do Divino Amor.

Hoje, a maioria do público, 61%, é formada por mulheres. Os homens ficam com 39% da fatia. Metade dos usuários tem entre 34 e 49 anos. Outros 25% estão na faixa 18 e 34 anos e 25% passaram dos 50. A denominação mais presente é de fiéis da Assembleia de Deus, 20% são batistas e 50% integram o restante. A busca por um relacionamento sério corresponde a dois terços dos usuários e a maioria tem a igreja como local preferido para passeio, seguido por shoppings. São do Sudeste, 73%, a maioria dos usuários. O restante mora no Sul, 9%; Nordeste, 8% e 10% estão distribuídos nas demais religiões.

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Twitter tem alta de 24% na quantidade de usuários e de 124% no faturamento

O Twitter divulgou ontem seu balanço trimestral e apontou faturamento de US$ 312,2 milhões (cerca de R$ 696 milhões), mais que o dobro do mesmo período no ano passado, com prejuízo líquido de US$ 144,6 milhões. Como resultado, as ações empresa se valorizassem em mais de 20% nas negociações após o fim do pregão.

O faturamento superou os cerca de US$ 283 milhões estimados por Wall Street, como em uma compilação de análises feita pela agência Bloomberg e pela FactSet. O Twitter entrou na Nasdaq em novembro do ano passado, com valor inicial de US$ 26 por papel. Em dezembro, atingiu seu pico, a US$ 73,31, e viu forte queda subsequente, chegando à casa dos US$ 30.

Para o trimestre atual, o Twitter disse que o faturamento será entre US$ 330 milhões e US$ 340 milhões, também acima dos US$ 323, em média, estimado por analistas.

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