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Em Pauta

Vivemos uma estagnação sem horizonte de saída

Mário Sérgio Lorenzetto | 25/04/2022 07:00
Vivemos uma estagnação sem horizonte de saída

O Brasil deve crescer 0,8% em 2022, segundo divulgado pelo FMI na semana passada. Em janeiro, o órgão havia projetado uma alta de 0,3%. As expectativas para a economia brasileira melhoraram uma "gotinha no oceano bravo". Mesmo com a revisão positiva, o Brasil está entre os países com piores perspectivas para o biênio 2022 e 2023. Ocupamos o sétimo lugar no ranking dos piores. Só a Rússia, Belarus, Ilhas Salomão, Tonga, Haiti e Chile tem projeções ainda piores que as nossas.


Vivemos uma estagnação sem horizonte de saída

FMI prevê piora no emprego e melhora na inflação.

O PIB é o principal indicador de atividade econômica, mas não é o único dado acompanhado pelo FMI. Esse órgão internacional projeta que o desemprego fique em 13,7% em 2022. O número é consideravelmente pior que os 11,2% registrados pelo IBGE. O fundo também diz que o Brasil deve fechar o ano com uma inflação de 6,7% em 12 meses. Uma significativa melhora ante os mais de 10% que estamos registrando há tempos. O relatório do FMI também aponta que o Brasil é um dos países com maiores taxas de juros do mundo, estamos, no momento, em 11,75% ao ano.


Vivemos uma estagnação sem horizonte de saída

Estagnação sem horizonte de saída.

Em 2015 e 2016, o PIB teve quedas acima de 3%. Em 2017, 2018 e 2019, o crescimento anual ficou abaixo de 2%. Em 2020, a pandemia nos levou a um tombo de 3,9%. Em 2021 respiramos, nos pulmões e nos bolsos, houve crescimento de 4,6%, insuficiente para gerar otimismo. O Brasil continua - e continuará - em um processo de estagnação sem nenhum horizonte de saída.

 

Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem como propósito estimular o debate e provocar a reflexão sobre os problemas brasileiros.

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