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Direto das Ruas

Ao ver bebê com hematomas pelo corpo, mãe denuncia creche à polícia

Mulher contou sete hematomas no corpo da filha; dona da creche diz que informou incidente e cuidou da menina

Mariely Barros | 30/07/2022 11:07
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

Mãe de bebê de nove meses denunciou centro recreativo particular no Bairro Jardim Canguru por lesão corporal dolosa ao verificar que a filha voltou para casa com vários hematomas pelo corpo. O caso aconteceu na fim da tarde desta sexta-feira (29), e está sendo investigado pela Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro.

Ao buscar a filha, a mãe, auxiliar jurídica de 27 anos, foi informada pela dona do centro recreativo que a bebê foi mordida diversas vezes por outra, de um ano e dez meses de idade, em momento de ausência da professora, que saiu para levar terceira criança para o médico.

 "Quando fui buscar minha filha ela só soube pedir desculpa, estou indignada", disse a mãe em entrevista ao Campo Grande News, na manhã deste sábado.

Conforme o relato da mãe, a dona da creche não soube informar em que hora a bebê foi mordida, o que revoltou os pais da pequena. “Fiquei em choque, como assim ela não sabe o horário, minha filha deve ter chorado desde a primeira mordida e ninguém socorreu ela”, fala.

A menina foi levada pelos pais para uma unidade de saúde, passou por consulta médica recebeu medicamento para amenizar a dor. Ao todo foram encontrados sete hematomas espalhados pelo corpo da bebê, que deve passar pelo exame de corpo de delito na próxima segunda-feira.

Durante troca de mensagem a mulher questionou o tamanho dos hematomas, que não pareciam mordidas. A coordenadora respondeu que as manchas seriam da compressa de gelo aplicada. "Eu coloquei gelo e pomada cuidei dela o tempo todo", explicou a profissional para a mãe do bebê.

A proprietária da escola disse que acionou o advogado da instituição e que ainda irá se pronunciar sobre o caso.

A empresa não será identificada e nem mesmo a mãe em cumprimento às normativas dos artigos 143 e 247 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

O advogado Arthur Padial, que representa a escola particular, disse que ainda não teve acesso ao inquérito e, por isso, não poderia comentar sobre o caso. Segundo ele, a instituição está em atividade há 10 anos e que nunca ocorreu episódio semelhante anteriormente, se tratando de fato isolado.

Padial ainda explicou que o episódio aconteceu rapidamente, durante o horário do lanche da manhã, controlado pela professora. Diz também que foi aberto procedimento interno de averiguar a dinâmica do ocorrido para tomada das devidas providências.

Outro caso - Em maio deste ano, o Campo Grande News recebeu uma denúncia de falta de higiene e cuidados sanitários adequados com as crianças atendidas no mesmo local, na ocasião, a mãe de outro aluno enviou à reportagem um vídeo que mostrava várias crianças sendo alimentadas por uma cuidadora com a mesma colher.   

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#matéria editada às 14h06 para acréscimo de informações.

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