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Direto das Ruas

Após pet shop perder Nina, família procura por cão há 5 dias e oferece R$ 1 mil

Animal fugiu depois de ser levado por funcionário para tomar banho

Liniker Ribeiro | 07/07/2021 15:10
Aos quatro anos, Giovana é apegada a Nina, cachorrinha que sumiu de pet shop (Foto: Arquivo Pessoal)
Aos quatro anos, Giovana é apegada a Nina, cachorrinha que sumiu de pet shop (Foto: Arquivo Pessoal)

Há cinco dias, família de Campo Grande tenta localizar cachorrinha que sumiu após ser levada de casa por funcionário de pet shop, na última sexta-feira (2). De acordo com a cliente do estabelecimento, Nina, de 3 anos, fugiu logo após o motoentregador abrir compartimento para transporte de animais, em frente a loja localizada na Rua Manoel Joaquim de Moraes, no Jardim Leblon.

“Ele pegou ela em casa, por volta das 17h20. Quando foi 10 para 20h, fiquei preocupada que ia fechar, liguei e não me atenderam, mandei mensagem e nada. Quando fui sair de casa, chegou o entregador, sozinho. Falou que precisava conversar comigo sem as crianças, já que tenho duas filhas”, conta Daniara Ribeiro Moraes, de 34 anos, assistente administrativo.

Nesse momento, a moradora descobriu que, na verdade, o cão da família havia fugido. Segundo ela, o funcionário garantiu que buscas estavam sendo realizadas para encontrar Nina, porém, até o momento, o animal não foi encontrado.

“Sábado de manhã eu fui lá, estava funcionando normalmente, todos os funcionários estavam, ninguém procurando. Perguntei e o dono disse que o entregador, entre uma entrega e outra, ia passar olhando as casas”, diz Daniara.

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Após cobrar, 30 cartazes foram impressos pelo estabelecimentos e distribuídos pela dona do cão. Cinco dias após o sumiço, a proprietária de Nina não desiste de encontra-la e oferece R$ 1 mil para quem devolver o animal.

“A minha revolta e indignação é porque não me avisaram que a cachorrinha tinha fugido, não me deram suporte e ficam oferecendo cachorros, banho e tosa como se fosse qualquer coisa, mas tenho sentimentos pelos bichinhos. Minhas filhas não dormem mais e nossa vida virou de ponta cabeça desde sexta-feira”, finaliza.

A reportagem entrou em contato com o responsável pelo pet shop, porém, no telefone pessoal as ligações não foram atendidas. Na loja, funcionário afirmou não estar ciente do ocorrido e não comentou o assunto.

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