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Direto das Ruas

Porteiro apanha de cassetete ao tentar pedir socorro por furto de celular

Caso foi registrado como lesão corporal e furto na Depac Centro; segurança ainda não foi identificado

Por Clara Farias | 05/10/2025 16:58
Porteiro apanha de cassetete ao tentar pedir socorro por furto de celular
Homem está com marcas roxas pelo corpo (Foto: Direto das Ruas)

Renato da Silva Medeiros, de 44 anos, afirma ter sido agredido por um segurança com golpes de cassetete depois de procurar ajuda em uma farmácia na Avenida Gunter Hans, em Campo Grande. O caso aconteceu na madrugada da última quinta-feira (2) e foi registrado como lesão corporal dolosa e furto na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, mas Renato só resolveu procurar a imprensa neste domingo (5).

RESUMO

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Porteiro de 44 anos foi agredido por segurança com golpes de cassetete após buscar ajuda em farmácia em Campo Grande, após ter seu celular furtado por grupo de seis pessoas na região do Terminal Bandeirantes. O incidente ocorreu na madrugada de quinta-feira.Segundo a vítima, Renato da Silva Medeiros, o segurança, supostamente um policial militar aposentado, causou lesões em seus braços, pernas, abdômen e cabeça. A gerente do estabelecimento negou acesso às imagens das câmeras de segurança que poderiam identificar os envolvidos.

Esse caso foi sugerido por um leitor que enviou mensagem pelo canal Direto das Ruas.

Conforme o boletim de ocorrência, Renato caminhava pela região do Terminal Bandeirantes quando foi abordado por seis pessoas. Um dos suspeitos teria pedido cigarro e, em seguida, tomado o celular da vítima, um Redmi Note 14C, fugindo logo depois. Ele contou que ainda tentou correr atrás do autor, mas não conseguiu alcançá-lo e foi até uma farmácia pedir socorro.

No registro policial, ele afirma que o segurança o empurrou e começou a agredi-lo com o cassetete, deixando lesões nos braços, pernas, abdômen e cabeça. O autor das agressões ainda não foi identificado.

“Esses golpes de cassetete que ele deu no meu braço eram para ser na minha cabeça. Coloquei a mão e acabei machucando tudo. Tenho ferimento na cabeça também. O segurança queria me matar mesmo. Fui lá para pedir socorro, mas me espantei de ver um dos caras que me roubou lá, conversando com ele”, relatou Renato.

Ele contou que, após o episódio, procurou a Polícia Civil, mas não conseguiu registrar o furto do celular nem realizar o exame de corpo de delito. “Fui a outra delegacia, esperei mais de uma hora e também não fizeram o boletim. Só consegui registrar com ajuda de dois advogados”, disse.

Renato afirmou ainda que a gerente da farmácia se recusou a liberar as imagens das câmeras de segurança que poderiam ajudar a identificar os envolvidos. “Fiquei sabendo na delegacia que o segurança seria um policial militar aposentado”, finalizou.

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