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Economia

“Centro está melhor para os ambulantes”, reclamam empresários

CDL cobra maior fiscalização da prefeitura em relação a presença de vendedores pelas calçadas

Gabriel Neris | 09/08/2019 17:48
Vendedor expõe acessórios de celular para venda no centro da Capital (Foto: Marina Pacheco/Arquivo)
Vendedor expõe acessórios de celular para venda no centro da Capital (Foto: Marina Pacheco/Arquivo)

A presença constante de vendedores ambulantes pelas ruas da região central de Campo Grande voltou a receber críticas dos empresários. A CDL CG (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande) externou a indignação e voltou a cobrar maior fiscalização.

Em nota, a entidade afirma que tem recebido as reclamações dos donos de estabelecimentos diariamente e que agora os ambulantes se aproveitam das novas calçadas da Rua 14 de Julho, com maior espaço após a revitalização pelo Reviva Centro. “O que se ouve nas ruas da cidade é que o Centro está bem melhor para os ambulantes”, diz trecho da nota.

“A entidade, enquanto interlocutora dos lojistas da Capital e cumprindo seu compromisso de ser a voz do varejo de Campo Grande, fez inúmeras solicitações à Administração Municipal, inclusive diretamente ao chefe do executivo, para que a fiscalização seja constante nas ruas da área central, coibindo essa ilegalidade, uma vez que é obrigação do poder público zelar por esses espaços públicos”, afirma a CDL.

Também no documento, assinado pelo presidente Adelaido Vila, a entidade, afirma que a ausência da fiscalização “fortalece o crescimento desordenado da informalidade, que não contribui com impostos, ocupa espaço e disputa clientes de forma desleal, justamente com os empresários que são rigorosamente cobrados pelo poder público para manter suas portas abertas”.

Luís Eduardo Costa, titular da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana) diz que a pasta tem recebido demanda todos os dias e tem tentado atender as ocorrências com ajuda da Guarda Municipal e Polícia Militar.

“É uma luta diária, constante dentro do cronograma. Não tenha dúvida que aquele comerciante que paga impostos tem realmente todo direito de poder reclamar, mas tem que entender da demanda”, disse o secretário. “Não queremos tomar da pessoa que está desempregada, desesperada, mas não pode ter essa demanda imensa”, completou.

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