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Economia

Achar mão-de-obra qualificada é desafio para construtor

Redação | 15/05/2008 08:18

Em um momento de forte aquecimento da construção civil, o empreiteiro de Campo Grande e do interior enfrenta dificuldades para encontrar mão-de-obra qualificada e muitas vezes tem de pagar acima do piso para segurar os funcionários no canteiro. Nas obras, placas de contratação evidenciam o problema.

O setor precisaria no momento de 10 mil funcionários qualificados, principalmente carpinteiros, armadores e azulejista. A mão-de-obra representa cerca de 40% do custo da construção.

Proprietário da obra de um hotel que é construído em terreno em frente ao Shopping Campo Grande, o empresário Jair Pandolfo calcula que a obra corra com 30% de atraso em relação ao desempenho que poderia ter se tivesse com todo o quadro de funcionários completo. A previsão de inauguração do hotel é no fim do próximo ano. Serão 140 apartamentos, 12 mil metros construídos.

Hoje trabalham 30 funcionários na obra, um quadro reduzido à metade do previsto inicialmente, por falta de oferta. Desde janeiro, quando as obras tiveram início, a placa de contratação está em frente ao canteiro, mas não houve sucesso na busca por pessoal. Outro desafio, afirma o empresário, é manter os funcionários no canteiro uma vez que, segundo ele, muitas vezes eles são assediados com propostas de serviços por salários maiores já na saída da obra.

O proprietário da Ducan Construções, Cláudio Anache, afirma que a oferta reduzida acaba acarretando em propostas de salários cerca de 30% acima do piso.

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